Atualizado às 12 de novembro de 2025 09:51
Visa e Mastercard reduzem taxas nos EUA após acordo com varejistas
Visa e Mastercard reduziram taxas de transação após acordo com varejistas americanos, com potencial reflexo no mercado brasileiro.
Em novembro de 2025, Visa e Mastercard anunciaram um acordo com varejistas nos EUA para reduzir parte das taxas de transação, impactando o custo operacional para empresas e o fluxo de caixa para investidores. A apuração foi confirmada em 12 de novembro de 2025.
Os detalhes foram divulgados em comunicado conjunto pelas empresas e pelas associações de varejistas envolvidas.
Contexto ampliado
O acordo reflete uma tendência global de pressão sobre as taxas de cartão de crédito, com potenciais reflexos no Brasil, onde a Cielo e a Redecard dominam o mercado. A pressão regulatória e judicial nos EUA forçou as empresas a negociar reduções após anos de controvérsias sobre a cobrança.
Para empresas como a Visa e a Mastercard, a decisão representa um ajuste estratégico para manter a competitividade internacional, enquanto para os varejistas, a medida pode aliviar a carga de custos operacionais.
Números e indicadores
Segundo os termos do acordo, as taxas de transação serão reduzidas em uma média de 14%, conforme estimativa da Visa. O impacto abrangerá transações que somam aproximadamente US$ 116 bilhões anualmente, segundo dados da Mastercard.
- Redução estimada nas taxas: 14%
- Valor anual de transações afetadas: US$ 116 bilhões
Os números foram confirmados em comunicados oficiais das empresas envolvidas.
Repercussões e bastidores
A National Retail Federation (NRF), associação que representa os varejistas, apresentou o acordo como uma vitória para o setor. A advogada da NRF, Linda S. Ellett, destacou o impacto da negociação.
"Este acordo representa um marco para os varejistas, que por anos lutaram contra taxas excessivas.", disse Linda S. Ellett, advogada da NRF, conforme comunicado oficial da associação.
No Brasil, o acordo pode incentivar debates sobre taxas de processamento de pagamentos. Alfredo Sirkis, presidente da Abracomp, observou o potencial reflexo no mercado local.
"O acordo nos EUA pode incentivar debates sobre taxas no Brasil, onde a concorrência ainda é limitada.", afirmou Alfredo Sirkis, presidente da Abracomp, em entrevista ao portal Mercado Livre.
Próximos passos
Após o anúncio, as empresas de processamento de pagamentos devem revisar suas estratégias de precificação globalmente. No Brasil, a Cielo e a Redecard podem enfrentar pressão competitiva para ajustar suas tarifas.
Para investidores, o acordo reforça a importância de monitorar a dinâmica regulatória no setor de pagamentos, especialmente em mercados com alta concentração de atores.
Fontes consultadas
- Bloomberg Línea - mídia especializada em notícias econômicas e corporativas.
- National Retail Federation - órgão representativo de varejistas com credibilidade institucional.
- Visa Inc. - empresa líder no setor de pagamentos com transparência em relatórios.
- Mastercard - empresa de processamento de pagamentos com participação relevante no mercado.
- Portal Mercado Livre - fonte de notícias sobre economia e negócios.
Para executivos e investidores, o acordo nos EUA reforça a necessidade de adaptabilidade estratégica no setor de pagamentos. A monitorização de movimentos regulatórios e competitivos, tanto no mercado interno quanto no externo, se torna crucial para antecipar ajustes e otimizar custos operacionais.