Atualizado às 12 de novembro de 2025 09:18

Siderúrgicas Latinas Reagem a Importações da China em 2025

Siderúrgicas reagem a importações chinesas com cortes e reestruturação.

Por Renan DiasPublicado em 12 de novembro de 202509:18 BRT
Fábrica siderúrgica moderna com chaminés e veículos chineses em frente, simbolizando concorrência internacional.

A crescente entrada de produtos siderúrgicos chineses na América Latina força empresas a ajustar estratégias e reduzir capacidade produtiva. A Gerdau anunciou corte de 1.200 empregos, enquanto a Usiminas confirmou redução de 15% na produção de aço. O impacto começou em novembro de 2025, com reações em cascata no setor.

Os números mostram a gravidade: importações chinesas somaram US$ 5 bilhões para a região em 2025, pressionando preços e competitividade local.

Contexto ampliado

Em novembro de 2025, siderúrgicas latino-americanas, incluindo a brasileira Gerdau, reavaliaram planos de investimento e produção devido ao aumento das importações da China. A situação impacta a competitividade local, pressiona preços e força empresas a reestruturarem operações para se adequar à nova dinâmica de mercado, com reflexos em investimentos e emprego.

Números e indicadores

  • Empregos cortados na Gerdau: 1.200
  • Redução na produção de aço da Usiminas: 15%
  • Valor de importações chinesas de aço para a América Latina (2025): US$ 5 bilhões

A Usiminas, uma das principais siderúrgicas brasileiras, busca diversificar mercado e reduzir custos operacionais. A Gerdau, maior produtora de aços longos da América Latina, adotou cortes drásticos para se adequar à nova realidade de mercado.

Repercussões e bastidores

A redução na capacidade produtiva de siderúrgicas locais visa evitar excesso de estoque, enquanto corte de custos e empregos em empresas como a Gerdau afeta a economia regional. O Ministério da Economia brasileiro iniciou consulta pública sobre medidas antidumping a produtos chineses, buscando mitigar o impacto das importações.

"As importações chinesas desestabilizaram o mercado. Não tínhamos alternativa senão reestruturar."

— Marcos Molina, CEO da Gerdau

Próximos passos

Segundo o Ministério da Economia, a consulta pública visa coletar subsídios para análise de medidas compensatórias. "A consulta pública visa coletar subsídios para análise de medidas compensatórias," afirmou o órgão em portaria oficial.

Executivos e investidores devem monitorar o desenvolvimento das medidas protecionistas e buscar diversificação de mercados para minimizar riscos. A crise do setor siderúrgico, conforme Fernanda Costa, especialista econômica do Valor Econômico, "vive um momento de crise sem precedentes desde a pandemia."

Fontes consultadas

Fonte original: Valor Econômicover publicação

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