Atualizado às 14 de novembro de 2025 12:27
Senador EUA critica Trump na COP30 e apoia taxa de carbono da UE
Democrata dos EUA critica Trump na COP30 e apoia modelo climático da UE, gerando tensões para empresas brasileiras.
Em 14 de novembro de 2025, durante a COP30 em Belém, senador democrata dos EUA atacou políticas ambientais de Trump e apoiou a taxa de carbono da UE como modelo. A declaração ocorreu durante discurso na conferência climática, gerando tensões para o Brasil e empresas locais.
Segundo o Valor Econômico, o senador democrata criticou duramente a postura de Donald Trump em relação ao clima, defendendo a União Europeia como referência global.
Contexto ampliado
O posicionamento do senador reforça as pressões globais sobre o Brasil a acelerar a transição energética e alinhar políticas com acordos climáticos internacionais. A União Europeia (UE) tem avançado com sua política de preço do carbono, que já impacta o comércio internacional.
Segundo a Comissão Europeia, a taxa de carbono na UE chega a €95 por tonelada, um modelo que agora ganha apoio de políticos dos EUA, especialmente democratas críticos à gestão Trump.
Números e indicadores
Segundo dados da Comissão Europeia, a taxa de carbono no bloco econômico é um dos pilares da estratégia climática. Confira os principais indicadores:
- Taxa de carbono da UE: €95/tonelada (fonte: Comissão Europeia)
A implementação de preços de carbono internos por empresas brasileiras pode se tornar uma exigência futura, impactando custos de produção e competitividade em mercados globais.
Repercussões e bastidores
As críticas do senador democrata à gestão Trump vêm em momento de tensão climática global. Durante a COP30 em Belém, autoridades internacionais pressionam o Brasil a avançar em metas de redução de emissões.
Empresas brasileiras, especialmente do setor industrial, monitoram de perto a possibilidade de tarifas de carbono que poderiam tornar produtos europeus mais competitivos em mercados globais.
"A recusa de Trump em reconhecer a ciência climática é um crime contra o planeta", declarou o senador democrata, conforme reportado pelo Valor Econômico.
Próximos passos
Analistas indicam que o apoio dos democratas à taxa de carbono da UE pode incentivar outros países a adotarem políticas semelhantes. Para o Brasil, isso significa necessidade de planejamento estratégico para evitar desvantagens competitivas.
As discussões na COP30 devem continuar focadas em mecanismos de preços do carbono e como países em desenvolvimento podem se adaptar a essa nova realidade econômico-climática.
Para executivos brasileiros, a apuração de 2025 revela que a adaptação a políticas climáticas globais não é mais uma opção, mas uma necessidade estratégica. Empresas que anteciparem investimentos em eficiência energética e redução de emissões podem ganhar vantagem competitiva em mercados cada vez mais sensíveis ao carbono.
Fontes consultadas
Valor Econômico: Fonte primária de notícia econômica e política.
Comissão Europeia: Órgão regulador da UE com dados oficiais.
COP30 Brasil: Página oficial da conferência climática em Belém.