Atualizado às 14 de novembro de 2025 11:15

OCDE alerta: 55% dos trabalhadores da América Latina são informais

A OCDE divulgou dados preocupantes sobre a informalidade na América Latina, afetando diretamente o Brasil.

Por Renan DiasPublicado em 14 de novembro de 202511:15 BRT
Gráfico mostrando a taxa de informalidade na América Latina com destaque para o Brasil.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou em 14 de novembro de 2025 um relatório alarmante: 55% dos trabalhadores da América Latina estão na informalidade. O Brasil é um dos países mais afetados pela situação, que compromete a arrecadação fiscal e a competitividade regional, segundo a OCDE.

Contexto ampliado

A informalidade elevada na América Latina é um desafio estrutural que impacta negativamente a economia. Segundo a OCDE, o problema compromete a arrecadação de impostos e contribuições previdenciárias, reduz a proteção social e dificulta a formalização de empresas. Isso, por sua vez, afeta a atratividade para investidores estrangeiros e a sustentabilidade econômica da região.

Para José Roberto Tadros, presidente da Fecomercio-SP, a informalidade é um grande obstáculo para a competitividade do Brasil. "Precisamos de soluções que incentive a formalização", afirmou Tadros, em comunicado divulgado pela entidade.

"A informalidade é um grande desafio para a competitividade do Brasil. Precisamos de soluções que incentive a formalização", disse José Roberto Tadros, presidente da Fecomercio-SP.

Números e indicadores

Segundo a OCDE, a taxa de informalidade na América Latina é de 55%, um dado preocupante que reflete a fragilidade do mercado de trabalho formal na região. No Brasil, o cenário não é diferente. De acordo com o IBGE, a taxa de informalidade no país em 2024 foi de 40%.

  • Taxa de informalidade na América Latina: 55% (OCDE)
  • Taxa de informalidade no Brasil (2024): 40% (IBGE)

Repercussões e bastidores

As repercussões da alta informalidade são sentidas em diversos setores. A redução da arrecadação de impostos e contribuições previdenciárias impacta diretamente os cofres públicos, limitando a capacidade de investimento em saúde, educação e infraestrutura. Além disso, a dificuldade na expansão de empresas formais devido à concorrência desleal é um problema recorrente.

A Fecomercio-SP apela para políticas que incentive a formalização e redução de burocracia, enquanto o IBGE monitora continuamente os dados de emprego formal e informal no Brasil, apontando tendências relevantes para a tomada de decisão.

Próximos passos

Para mitigar o problema, especialistas apontam a necessidade de políticas públicas que facilitem a formalização das empresas e ofereçam suporte para a transição de trabalhadores informais para o mercado formal. Além disso, a cooperação internacional, como a iniciativa da OCDE, é fundamental para compartilhar boas práticas e soluções eficazes.

Para os executivos brasileiros, a alta informalidade representa um risco à competitividade e à sustentabilidade dos negócios. É essencial que as empresas se adaptem a um cenário de maior formalização, buscando alternativas que promovam a regularização e a transparência, garantindo assim a longevidade e o crescimento sustentável no mercado.

Fontes consultadas

OCDE: https://www.oecd.org (relatório oficial)

IBGE: https://www.ibge.gov.br (dados oficiais)

Fecomercio-SP: https://www.fecomercio.com.br (release)

Fonte original: OCDEver publicação

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