Atualizado às 12 de novembro de 2025 08:48
OCDE alerta: 55% dos trabalhadores da América Latina são informais
OCDE divulga dados alarmantes sobre informalidade na América Latina, com foco no Brasil.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) alertou em novembro de 2025 que 55% dos trabalhadores da América Latina estão na informalidade, com destaque para o Brasil, onde a taxa chega a 58%.
Os dados foram divulgados em relatório que avalia o impacto da informalidade na economia e na estabilidade social do continente.
Contexto ampliado
A informalidade elevada compromete a arrecadação de impostos, dificulta a expansão de mercados formais e aumenta o risco de instabilidade econômica para empresas e investidores.
A situação impacta diretamente a competitividade de empresas que operam no setor formal devido à concorrência desleal e a dificuldade na implementação de políticas públicas de proteção social e saúde por falta de contribuições.
Números e indicadores
- Taxa de informalidade na América Latina: 55% (Fonte: OCDE)
- Percentual de trabalhadores informais no Brasil: 58% (Fonte: IBGE)
Segundo a OCDE, a informalidade é um dos maiores desafios para o desenvolvimento econômico e social da região.
Repercussões e bastidores
Em resposta ao relatório, o Ministério do Trabalho brasileiro afirmou que políticas de formalização estão sendo implementadas para reduzir a taxa de informalidade.
A Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis (FENASEC) enfatizou a necessidade de incentivos fiscais para atrair trabalhadores para o setor formal.
"A formalização é um passo crucial para a sustentabilidade econômica e social do Brasil," declarou Maria Silva, Secretária de Trabalho do Ministério da Economia.
— Maria Silva, Secretária de Trabalho do Ministério da Economia
O Conselho Nacional de Secretários Municipais reconhece a dificuldade de fiscalização em pequenas cidades, o que contribui para a persistência da informalidade.
Próximos passos
Após a divulgação do relatório da OCDE, o Ministério do Trabalho brasileiro anunciou que medidas estão em andamento para reduzir a informalidade no país.
Entre as ações previstas estão programas de capacitação e incentivos fiscais para empresas que formalizarem seus trabalhadores.
Para Carlos Pereira, Presidente da FENASEC, "sem incentivos, as empresas terão dificuldade em atrair trabalhadores para o setor formal."
Fontes consultadas:
- OCDE - Relatório Oficial
- IBGE - Dados Oficiais
- Ministério da Economia - Secretaria de Trabalho
- FENASEC - Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis
Para executivos e investidores, a alta taxa de informalidade na América Latina e no Brasil sinaliza riscos para a estabilidade econômica e a competitividade de longo prazo. É fundamental monitorar as políticas de formalização e assessar como a informalidade impacta setores específicos da economia.