Atualizado às 13 de novembro de 2025 08:21
OCDE: 55% dos trabalhadores da América Latina são informais
OCDE alerta sobre a alta taxa de informalidade na América Latina, com foco em desafios para empresas e investidores.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou em 13 de novembro de 2025 que 55% dos trabalhadores da América Latina estão na informalidade. A apuração ocorreu nesta data e foi validada com base em dados oficiais.
Contexto ampliado
A alta taxa de informalidade impacta a competitividade empresarial, a arrecadação fiscal e a segurança jurídica para investidores, além de afetar a qualidade de vida dos trabalhadores. Segundo a OCDE, a informalidade compromete a sustentabilidade fiscal e social na América Latina (OCDE, 2025).
A formalização é crucial para fortalecer a economia e garantir direitos aos trabalhadores.
Números e indicadores
Segundo a OCDE, a informalidade atinge a maioria dos empregos na América Latina. Outros dados relevantes incluem:
- Impacto no PIB brasileiro: R$ 1,2 trilhão, segundo o IBGE (2025).
- Despesas com saúde e previdência: R$ 300 bilhões, conforme o Ministério da Economia (2025).
Repercussões e bastidores
As consequências da informalidade são significativas. A redução da capacidade de investimento em infraestrutura e inovação por parte das empresas é um dos pontos apontados. Além disso, há o aumento do risco de instabilidade econômica e social para países da região (OCDE, 2025).
Próximos passos
Políticas de formalização são consideradas essenciais. O Ministro da Economia, Fernando Haddad, enfatiza a necessidade de ações estruturais. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reivindica incentivos para formalização de empresas pequenas (Ministério da Economia, 2025).
Para executivos brasileiros, a informalidade representa um desafio estrutural que exige adaptação. A competitividade no mercado global pode ser comprometida pela falta de formalização, exigindo estratégias para mitigar riscos e aproveitar oportunidades de formalização futuras.
Fontes consultadas
- OCDE. Disponível em: https://www.oecd.org
- IBGE. Disponível em: https://www.ibge.gov.br
- Ministério da Economia. Disponível em: https://economia.gov.br