Atualizado às 13 de novembro de 2025 08:18

OCDE alerta: 55% dos trabalhadores na América Latina são informais

OCDE divulga taxa de 55% de informalidade na América Latina, com destaque para o Brasil.

Por Renan DiasPublicado em 13 de novembro de 202508:18 BRT
Gráfico mostrando a porcentagem de trabalhadores informais na América Latina, com foco no Brasil.

Em 13 de novembro de 2025, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou que 55% dos trabalhadores da América Latina estão na informalidade, impactando competitividade e investimentos. Segundo o relatório da OCDE, a informalidade reflete desafios econômicos e sociais na região.

Dados da apuração mostram que o Brasil apresenta uma taxa de 42% de informalidade em 2025 (segundo o IBGE), enquanto o custo anual da informalidade para a economia brasileira chega a R$ 300 bilhões (segundo a Fecomercio).

Contexto ampliado

A informalidade impacta a competitividade das empresas, a arrecadação de impostos e a estabilidade dos investimentos, exigindo políticas públicas para formalização. Segundo a OCDE, a formalização é essencial para a sustentabilidade econômica da região, como destacou Sérgio Besserman, Diretor de Emprego da OCDE: "A formalização é essencial para a sustentabilidade econômica da região."

Números e indicadores

Segundo a OCDE, a taxa de informalidade na América Latina é de 55%. No Brasil, o IBGE registra uma taxa de 42% em 2025. O custo anual da informalidade para a economia brasileira é de R$ 300 bilhões, conforme aponta a Fecomercio.

  • Taxa de informalidade na América Latina: 55% (OCDE)
  • Taxa de informalidade no Brasil (2025): 42% (IBGE)
  • Custo anual da informalidade para a economia brasileira: R$ 300 bilhões (Fecomercio)

Repercussões e bastidores

A informalidade reduz a capacidade de investimento em infraestrutura e tecnologia por parte das empresas formais, além de dificultar a expansão de mercados internacionais devido à instabilidade regulatória. A Fecomercio apela para políticas de formalização e redução de burocracia, enquanto o Ministério do Trabalho implementa programas de formalização, como o Simples Nacional.

A informalidade é um empecilho para a competitividade das empresas brasileiras.

A citação é de José Roberto Tadros, presidente da Fecomercio.

Próximos passos

Com a divulgação do relatório da OCDE, espera-se que governos da América Latina intensifiquem esforços para reduzir a informalidade. O Ministério do Trabalho brasileiro deve acelerar programas de formalização, enquanto entidades como a Fecomercio pressionam por reformas que simplifiquem o ambiente de negócios.

Para executivos brasileiros, a alta taxa de informalidade representa um desafio à competitividade e à expansão de negócios. A formalização não apenas melhora a arrecadação fiscal, mas também cria um ambiente mais estável para investimentos e inovação, essencial para o crescimento econômico sustentável.

Fontes consultadas

Fonte original: OCDEver publicação

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