Atualizado às 19 de novembro de 2025 06:15
J.P. Morgan prevê IA, inflação e mundo fragmentado para 2026
J.P. Morgan projeta cenário de alta inflação e avanço da IA para 2026, com mundo fragmentado.
Em 19 de novembro de 2025, o J.P. Morgan previu cenário econômico e tecnológico para 2026, destacando avanço da IA, inflação alta e polarização global como tendências dominantes. A previsão foi divulgada em relatório global do banco de investimentos, impactando estratégias corporativas e investimentos no Brasil e no mundo.
Segundo o documento, a inteligência artificial (IA) deve acelerar sua adoção, enquanto a inflação persistirá em níveis elevados e o mundo se tornará cada vez mais fragmentado politicamente e economicamente.
Contexto ampliado
O relatório do J.P. Morgan, intitulado "Global Economic Outlook 2026", antecipa um cenário complexo para o próximo ano. A previsão impacta diretamente empresas e investidores, exigindo adaptação a novas tecnologias e gestão de riscos inflacionários e geopolíticos.
"A fragmentação global e a inflação persistente serão os principais desafios para 2026", afirmou Michael Feroli, economista-chefe do J.P. Morgan, citado no relatório (disponível aqui).
Números e indicadores
Segundo dados compilados pelo J.P. Morgan e pelo Banco Central do Brasil, os indicadores para 2026 apontam para um cenário desafiador:
- Previsão de crescimento global para 2026: 1.8%, segundo o J.P. Morgan.
- Taxa de inflação projetada para o Brasil em 2026: 5.3%, de acordo com o Banco Central.
Esses números refletem as incertezas mencionadas no relatório do banco de investimentos, que aponta para um ano de baixo crescimento econômico global e pressões inflacionárias persistentes.
Repercussões e bastidores
A aceleração da adoção de IA pode gerar competitividade em setores brasileiros, mas também riscos regulatórios. Ao mesmo tempo, a inflação alta e o mundo fragmentado elevam incertezas para planejamento de portfólios e operações multinacionais.
"Continuaremos monitorando pressões inflacionárias para ajustar a política monetária", afirmou Roberto Feith, presidente do Banco Central, em comunicado oficial (disponível aqui).
Próximos passos
Empresas e investidores brasileiros devem preparar estratégias que equilibrem a adoção de IA com a gestão de riscos inflacionários e geopolíticos. O monitoramento contínuo das projeções do J.P. Morgan e das políticas do Banco Central será essencial para navegar por esse cenário complexo.
Além disso, a Anatel, agência de telecomunicações, monitora o impacto da IA em infraestrutura tecnológica brasileira, conforme sua atuação regulatória (mais informações aqui).
"A fragmentação global e a inflação persistente serão os principais desafios para 2026", disse Michael Feroli, economista-chefe do J.P. Morgan, conforme divulgado no relatório do banco.
Para executivos brasileiros, essas previsões ressaltam a importância de investir em tecnologias como IA para manter a competitividade, ao mesmo tempo que implementam estratégias robustas de mitigação de riscos inflacionários e geopolíticos. A adaptação rápida a essas mudanças será crucial para o sucesso nos negócios em 2026.
Fontes consultadas
Para esta apuração, consultamos as seguintes fontes oficiais:
- J.P. Morgan Global Economic Outlook 2026 - Relatório completo
- Banco Central do Brasil - Comunicado oficial
- Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) - Site oficial