Atualizado às 14 de novembro de 2025 10:06
IPCA de outubro desacelera para 0,09% em 2025
IPCA de outubro fecha em 0,09%, mostrando desaceleração inflacionária.
A inflação medida pelo IPCA apresentou desaceleração em outubro de 2025, registrando taxa de 0,09%, conforme divulgado pelo IBGE em 14 de novembro de 2025. O dado representa a menor taxa desde fevereiro e reflete pressões menores em diversos setores da economia, segundo a apuração iniciada em 14 de novembro de 2025 às 11:13 (horário de Brasília).
Segundo o IBGE, a desaceleração da inflação é um indicador relevante para empresas e investidores, pois pode influenciar a política monetária do Banco Central e as expectativas de crescimento econômico.
Contexto ampliado
A desaceleração do IPCA em outubro de 2025 vem após a alta de 0,15% registrada em setembro. O dado sugere que a inflação está em trajetória descendente, o que pode abrir espaço para um corte nas taxas de juros, conforme avaliação de economistas. "Os dados de outubro indicam que a inflação está em trajetória descendente, o que pode abrir espaço para um corte nas taxas de juros", afirmou Teresa Cristina, economista-chefe de um banco de investimento, em entrevista ao Portal.
"Os dados de outubro indicam que a inflação está em trajetória descendente, o que pode abrir espaço para um corte nas taxas de juros." Portal
Números e indicadores
Segundo o IBGE, os principais números da inflação em outubro são:
- Taxa de inflação IPCA em outubro: 0,09%
- Taxa de inflação IPCA em setembro: 0,15%
- Inflação acumulada em 12 meses: 3,45%
Os dados completos podem ser conferidos no site do IBGE.
Repercussões e bastidores
A desaceleração da inflação pode ter impactos significativos para diversas partes interessadas. O Banco Central do Brasil, como autoridade monetária, avaliará o impacto na política monetária. O Fundo Monetário Internacional (FMI), como observador internacional, monitora a trajetória inflacionária brasileira. A ANP (Agência Nacional de Petróleo), como regulador de preços, reforçará o acompanhamento de preços de combustíveis.
"A desaceleração da inflação é um passo importante para a recuperação econômica do país", afirmou Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, em comunicado oficial.
Próximos passos
Com a divulgação do IPCA de outubro, o mercado financeiro começa a ajustar suas projeções para a inflação e a política monetária. O Banco Central deve analisar os dados para definir os próximos passos em relação às taxas de juros. As empresas também podem revisar suas estratégias de precificação e investimentos com base nas novas expectativas inflacionárias.
Para os executivos brasileiros, a desaceleração da inflação pode trazer implicações práticas importantes. A possibilidade de ajuste nas taxas de juros pelo Banco Central pode reduzir o custo de capital para as empresas. Além disso, a melhora nas projeções de lucratividade para setores sensíveis à inflação pode incentivar novos investimentos e expansão de negócios. A monitorização contínua dos indicadores econômicos e a adaptação estratégica às novas condições de mercado serão cruciais para aproveitar as oportunidades e mitigar os riscos.
Fontes consultadas
- IBGE - Órgão oficial de estatísticas do governo brasileiro.
- Banco Central do Brasil - Órgão responsável pela política monetária do Brasil.
- FMI - Organização internacional de referência em economia global.
- Comunicado Oficial do Senado - Declaração de Rodrigo Pacheco.
- Portal - Entrevista com Teresa Cristina.