Atualizado às 14 de novembro de 2025 10:09
IPCA de outubro desacelera para 0,09%, diz IBGE
IPCA de outubro desacelera para 0,09%, após alta de 0,15% em setembro.
Em 14 de novembro de 2025, o IBGE confirmou que o IPCA de outubro desacelerou para 0,09%, registrando a menor taxa desde fevereiro e impactando expectativas de juros e consumo. O dado reflete pressão menor em diversos setores, mas a inflação acumulada no ano permanece elevada.
Contexto ampliado
A desaceleração do IPCA é monitorada de perto por empresas e investidores, pois impacta a projeção de juros, custos de produção e a confiança do consumidor. Segundo analistas, a trajetória da inflação influencia decisões de investimento e estratégias de precificação, especialmente em um cenário de recuperação econômica.
Números e indicadores
Segundo o IBGE, a inflação medida pelo IPCA apresentou a seguinte trajetória:
- IPCA em outubro: 0,09% (conforme divulgado pelo IBGE em 14 de novembro de 2025)
- IPCA em setembro: 0,15%
- Inflação acumulada em 12 meses (até outubro): 4,32%
Esses dados mostram uma tendência de desaceleração, mas a inflação acumulada ainda se mantém em níveis que preocupam autoridades e economistas.
Repercussões e bastidores
A desaceleração do IPCA pode ter impactos significativos na economia brasileira. Entre as repercussões, destacam-se:
- Pressão menor sobre a decisão de juros do Copom na próxima reunião, reduzindo a expectativa de alta da Selic.
- Melhora na confiança do consumidor e potencial estímulo ao consumo, embora a inflação acumulada ainda seja um fator de cautela.
"A desaceleração da inflação é um passo importante, mas ainda precisamos monitorar os preços de alimentos e energia", afirmou Rodrigo Pacheco, Presidente do Senado Federal, em comunicado oficial.
Próximos passos
Com o dado divulgado em 14 de novembro de 2025, as instituições financeiras e órgãos de controle começam a discutir o impacto do dado na política monetária futura. O Banco Central do Brasil avalia o dado como um sinal positivo, mas mantém a cautela devido à inflação acumulada. A Fecomercio considera a desaceleração um alívio para os consumidores, mas alerta sobre os custos persistentes. A ANBIMA reforça a expectativa de estabilidade da Selic na próxima reunião, com base no dado.
Para os executivos brasileiros, a desaceleração da inflação pode representar uma oportunidade para ajustar estratégias de precificação e investimento. No entanto, é crucial monitorar os próximos meses para confirmar a tendência de queda e antecipar possíveis ajustes na política econômica.
Fontes consultadas
- IBGE - Órgão público responsável pela coleta e divulgação de dados econômicos oficiais.
- Banco Central do Brasil - Órgão responsável pela política monetária e controle da inflação no Brasil.
- ANBIMA - Entidade representativa do mercado financeiro, com análise técnica e confiável sobre dados econômicos.