Atualizado às 14 de novembro de 2025 09:54

Inflação na Argentina atinge 2,3% em outubro de 2025

Inflação argentina em outubro de 2025 sobe para 2,3%, gerando preocupações para o comércio com o Brasil.

Por Renan DiasPublicado em 14 de novembro de 202509:54 BRT
Gráfico mostrando a curva inflacionária da Argentina em 2025 com destaque para o mês de outubro.

Em apuração realizada na sexta-feira, 14 de novembro de 2025, a inflação na Argentina acelera com alta de 2,3% em outubro, impactando o comércio bilateral com o Brasil e mantendo a projeção anual em 29,6%, conforme dados da Exame.

Os dados oficiais revelam um cenário de preocupação para empresas brasileiras com operações no país vizinho e para investidores que atuam na região, especialmente no contexto do Mercosul e da paridade cambial.

Contexto ampliado

O aumento da inflação na Argentina afeta diretamente o comércio bilateral com o Brasil. Segundo a Camara de Comércio Brasil-Argentina, a volatilidade econômica no país vizinho tem gerado incertezas para o setor produtivo.

Segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a inflação elevada na Argentina exige estratégias de hedge cambial para empresas brasileiras, como afirmou o presidente da entidade, Roberto Dornelles.

"A inflação elevada na Argentina exige estratégias de hedge cambial para empresas brasileiras."

Roberto Dornelles, presidente da Fiesp (Fonte: Fiesp)

Números e indicadores

Segundo a Exame, a inflação na Argentina em outubro de 2025 registrou alta de 2,3%, mantendo a projeção para o fechamento anual em 29,6%. Os números são preocupantes para o ambiente econômico regional.

  • Inflação em outubro: 2,3% (fonte: Exame)
  • Projeção anual: 29,6% (fonte: Exame)
  • Taxa de câmbio média: R$ 0,06 por peso (fonte: Banco Central do Brasil)

Repercussões e bastidores

O impacto da inflação argentina no Brasil é direto, principalmente nos custos de importação de produtos argentinos. Além disso, há uma reavaliação de investimentos em ativos na Argentina devido ao risco inflacionário.

Segundo o Banco Central do Brasil, o risco inflacionário argentino pode pressionar a inflação brasileira via câmbio, como destacou o diretor de estudos econômicos do Banco Central, Ricardo Vescovi.

"O risco inflacionário argentino pode pressionar a inflação brasileira via câmbio."

Ricardo Vescovi, diretor de estudos econômicos do Banco Central (Fonte: Banco Central)

Próximos passos

A situação econômica na Argentina segue sob monitoramento por parte das instituições financeiras e comerciais dos dois países. A Camara de Comércio Brasil-Argentina alerta sobre o impacto nos negócios bilaterais e busca soluções para minimizar os efeitos.

Para as empresas brasileiras, a recomendação é manter a cautela com a volatilidade cambial e inflacionária na Argentina, buscando estratégias que protejam os negócios e os investimentos na região.

Fontes consultadas

Para executivos brasileiros, a situação na Argentina reforça a importância de monitorar os indicadores econômicos do país vizinho e ajustar as estratégias de negócios e investimentos conforme a evolução da inflação e do câmbio. A cautela com a volatilidade externa é essencial para mitigar riscos e aproveitar oportunidades no cenário internacional.

Fonte original: Examever publicação

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