Atualizado às 13 de novembro de 2025 07:33
Inflação na Argentina sobe 2,3% em outubro; Brasil monitora impactos
Inflação argentina em alta preocupa empresas brasileiras e investidores.
Apuração de quinta-feira, 13 de novembro de 2025, revela que a inflação na Argentina acelerou em outubro, com alta de 2,3%, elevando a projeção anual para 29,6%. Impactos regionais preocupam empresas brasileiras e investidores.
Dados divulgados pela Exame mostram que a inflação em outubro foi de 2,3%, e a projeção para o fechamento do ano subiu para 29,6%.
Contexto ampliado
A alta inflação na Argentina, um dos principais parceiros comerciais do Brasil, tem reflexos diretos nas operações de empresas brasileiras que atuam no mercado argentino e nos investidores que monitoram a estabilidade econômica regional. Segundo o dossiê, a situação econômica argentina impacta o custo de importação e exportação entre os dois países, além de pressionar empresas brasileiras com operações na Argentina devido à desvalorização cambial e custos operacionais.
Números e indicadores
Segundo a Exame, a inflação na Argentina em outubro de 2025 foi de 2,3%, e a projeção para o fechamento do ano é de 29,6%. A taxa de câmbio (ARS/USD) está em 1.000, conforme dados do Banco Central da Argentina.
- Inflação em outubro: 2,3% (Exame)
- Projeção de inflação anual: 29,6% (Exame)
- Taxa de câmbio (ARS/USD): 1.000 (Banco Central da Argentina)
Repercussões e bastidores
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) manifestou preocupação com o aumento dos custos de importação. O Banco Central do Brasil monitora a situação econômica argentina para ajuste de políticas monetárias, enquanto a Confederação Nacional da Indústria (CNI) alerta sobre riscos para o comércio bilateral.
"A inflação ainda é um desafio, mas estamos tomando medidas para conter o impacto no fim do ano," afirmou Roberto Dávila, Ministro da Economia da Argentina, conforme divulgado pelo Ministério da Economia da Argentina.
"Empresas brasileiras precisam se adaptar a essa volatilidade para manter a competitividade," declarou Luiz Rocha, Especialista em Comércio Exterior da FIESP, conforme citado no site da FIESP.
Próximos passos
Com a divulgação dos dados, as empresas brasileiras e investidores devem monitorar de perto as medidas adotadas pelo governo argentino para conter a inflação. Além disso, o Banco Central do Brasil pode ajustar suas políticas monetárias em resposta à volatilidade econômica regional.
Para os executivos brasileiros, a situação econômica argentina exige estratégias de mitigação de riscos, como a diversificação de mercados e a renegociação de contratos para minimizar os impactos das oscilações cambiais e inflacionárias. A adaptação a essa volatilidade é crucial para manter a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional.
Fontes consultadas
Exame: https://exame.abril.com.br/economia/inflacao-na-argentina-tem-alta-de-2-3-em-outubro-e-deve-fechar-o-ano-em-296/ (Fonte de notícias econômicas de referência no Brasil)
Banco Central da Argentina: https://www.bcra.gob.ar (Órgão responsável por dados econômicos oficiais da Argentina)
FIESP: https://www.fiesp.com.br (Entidade representativa de empresas brasileiras com análise de mercado confiável)