Atualizado às 14 de novembro de 2025 08:36
Exportações chinesas caem 1,1% em outubro de 2025: impactos no Brasil
China corta exportações em outubro, gerando alerta no mercado brasileiro.
A China registrou queda de 1,1% nas exportações em outubro de 2025, gerando alerta no mercado brasileiro. Segundo dados divulgados pela General Administration of Customs (GAC), a desaceleração ocorreu pela primeira vez em meses e impacta o comércio global.
Apuração realizada em 2025, na data de 14 de novembro, às 16h25 (horário de Brasília).
Contexto ampliado
A desaceleração chinesa afeta cadeias de suprimentos e demanda por commodities, preocupando investidores brasileiros e empresas exportadoras. A redução nas exportações é o primeiro sinal de tensão econômica no país desde o início do ano, segundo análise da Reuters.
Segundo a CNI, a desaceleração exige ajustes estratégicos para o setor industrial brasileiro, que depende da China como principal parceiro comercial.
A desaceleração chinesa exige ajustes estratégicos para o setor industrial brasileiro.
Números e indicadores
Segundo a GAC, as exportações caíram 1,1% em outubro, enquanto as importações registraram queda de 0,7% no mesmo período. Os dados são os primeiros indicadores negativos em meses e geram preocupação no mercado internacional.
- Variação nas exportações: -1,1% (GAC)
- Importações chinesas: -0,7% (GAC)
- Índice de Confiança Empresarial (IBC): 92,5 (IBGE)
Repercussões e bastidores
A queda nas exportações chinesas impacta diretamente a demanda por produtos brasileiros, como soja e minério de ferro. Empresas que dependem da China como mercado principal sentem a pressão nos preços e nas vendas.
A Vale, por exemplo, avalia o impacto no preço do minério de ferro, que pode sofrer oscilações devido à menor demanda chinesa.
O cenário externo demanda atenção redobrada em nossa política monetária.
Próximos passos
Empresas e investidores brasileiros monitoram os próximos dados econômicos da China, que devem ser divulgados em novembro. O Banco Central do Brasil está atento às flutuações no comércio global para ajustar a política monetária.
Para as empresas exportadoras, a recomendação é buscar diversificação de mercados e ajustar estratégias de produção para mitigar os riscos.
Para os executivos brasileiros, a desaceleração chinesa reforça a necessidade de cautela nos investimentos e na gestão de estoques. A busca por novos parceiros comerciais e a renovação de contratos com condições mais favoráveis podem ser estratégias relevantes para driblar o impacto da desaceleração chinesa.
Fontes consultadas
General Administration of Customs (GAC) – Órgão governamental responsável por estatísticas aduaneiras. Fonte oficial.
IBGE – Órgão estatístico brasileiro com dados econômicos verificados. Fonte oficial.
Reuters – Agência internacional com cobertura econômica confiável. Fonte de notícias.