Atualizado às 14 de novembro de 2025 07:57

Crédito desacelera em 2025; bancos cautelosos com 2026

Crédito desacelera em 2025, levando bancos a cautela para 2026.

Por Renan DiasPublicado em 14 de novembro de 202507:57 BRT
Gráfico de linhas mostrando desaceleração do crédito no Brasil em 2025, com ícones de bancos e dinheiro.

Em 14 de novembro de 2025, apuração revela que o crédito no Brasil desacelera, levando bancos a adotarem cautela para as projeções de 2026. Segundo dados do Banco Central, o crescimento do crédito foi de 1,2% na base anual em outubro, abaixo das expectativas de mercado. A desaceleração impacta o fluxo de caixa das empresas, dificultando investimentos e expansão, além de afetar a rentabilidade dos bancos.

Fonte: Banco Central e IBGE.

Contexto ampliado

A desaceleração do crédito no Brasil em 2025 reflete a cautela dos agentes econômicos perante um cenário de incertezas. Segundo a presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, "A desaceleração do crédito exige políticas que incentivem a atividade econômica e a confiança dos agentes." O cenário é influenciado por fatores como a taxa de juros Selic, que se mantém em 9,75%, segundo o Banco Central, e a inflação acumulada em 12 meses, de 3,8%, de acordo com o IBGE.

Números e indicadores

Segundo o Banco Central, os principais indicadores econômicos apontam para a desaceleração do crédito:

  • Variação do crédito: 1,2% (base anual, outubro de 2025)
  • Taxa de juros Selic: 9,75%
  • Inflação acumulada (12 meses): 3,8% (IBGE)

A redução no acesso ao crédito para empresas e indivíduos limita investimentos e consumo, impactando o crescimento econômico. Além disso, a pressão sobre a lucratividade dos bancos pode levar a ajustes estratégicos de risco e portfólio.

Repercussões e bastidores

A cautela dos bancos para as projeções de 2026 é evidente. O presidente do Banco do Brasil adotou uma postura cautelosa, monitorando a demanda e a inflação. Segundo o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, "O cenário de crédito reflete a cautela dos agentes, mas estamos vigilantes para ajustes necessários."

"O cenário de crédito reflete a cautela dos agentes, mas estamos vigilantes para ajustes necessários."

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, em coletiva de imprensa.

Próximos passos

Para 2026, os bancos devem continuar monitorando os indicadores econômicos, ajustando estratégias de crédito e portfólio conforme a demanda e a inflação. Políticas que incentivem a atividade econômica e a confiança dos agentes podem ser essenciais para reverter a desaceleração do crédito.

Para executivos brasileiros, a desaceleração do crédito em 2025 exige uma análise cuidadosa das estratégias de investimento e financiamento. A cautela dos bancos para 2026 pode impactar o acesso a recursos, exigindo planejamento financeiro mais robusto e busca por alternativas de financiamento que minimizem os riscos associados à incerteza econômica.

Fontes consultadas

  • Banco Central – Órgão responsável por dados econômicos oficiais no Brasil.
  • IBGE – Órgão oficial de estatísticas e indicadores econômicos.
  • Valor Econômico – Mídia especializada em economia e negócios, com verificação de dados.

Fonte original: Banco Central e IBGEver publicação

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