Bancos adotam cautela com crédito em 2026 após desaceleração

Contexto ampliado

A cautela dos bancos, conforme destacado no dossiê, reflete preocupações com a saúde financeira de empresas e a demanda por empréstimos. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), os bancos estão mais cautelosos com a projeção de 2026, dado o cenário econômico atual. Silvio Speroni, presidente da FEBRABAN, afirmou: "Os bancos estão mais cautelosos com a projeção de 2026, dado o cenário econômico atual."

Números e indicadores

Segundo dados do Banco Central, a Taxa de juros Selic está em 13,75%, enquanto o Crescimento do crédito é de 1,2% a.a.. Ademais, o Índice de Confiança do Empresário, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), está em 94,3 pontos.

• Taxa de juros Selic: 13,75% (Banco Central)
• Crescimento do crédito: 1,2% a.a. (Banco Central)
• Índice de Confiança do Empresário: 94,3 pontos (FGV)

Repercussões e bastidores

A desaceleração do crédito exige ajustes estratégicos para preservar a qualidade do portfólio, como destacou Rodrigo Medeiros, economista-chefe do Itaú Unibanco: "A desaceleração do crédito exige ajustes estratégicos para preservar a qualidade do portfólio." A Itaú Unibanco está reduzindo a exposição a setores de alto risco, enquanto o Banco do Brasil foca no monitoramento de indicadores econômicos.

"A desaceleração do crédito exige ajustes estratégicos para preservar a qualidade do portfólio."

Próximos passos

Com a desaceleração do crédito, os bancos estão revisando suas projeções para 2026. A redução no ritmo de concessão de crédito pode limitar o acesso a financiamentos para empresas e pessoas físicas, impactando o crescimento econômico. Investidores podem esperar revisões de projeções de lucratividade para o setor bancário em 2026.

Para os executivos brasileiros, a cautela dos bancos reflete a necessidade de ajustar estratégias de investimento e financiamento, considerando os riscos econômicos e a incerteza do cenário futuro. A desaceleração do crédito pode impactar a disponibilidade de recursos para projetos e expansão, exigindo planejamento cuidadoso e análise de alternativas de financiamento.

Fontes consultadas

• Banco Central do Brasil – Órgão regulador financeiro com dados oficiais.
• Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) – Representante do setor bancário.
• Valor Econômico – Mídia especializada em economia com cobertura verificada.
• Fundação Getulio Vargas (FGV) – Instituição de pesquisa com índices econômicos confiáveis.
• Itaú Unibanco – Principal banco brasileiro.
• Banco do Brasil – Principal banco público brasileiro.