Atualizado às 13 de novembro de 2025 06:45
Exportações chinesas caem 1,1% em outubro de 2025: impactos no Brasil
China registra queda nas exportações em outubro, gerando preocupações sobre demanda global.
Apuração confirmada em quinta-feira, 13 de novembro de 2025. A China registrou queda de 1,1% nas exportações em outubro de 2025, segundo dados oficiais, o que pode afetar a demanda por commodities brasileiras e a competitividade de produtos nacionais no mercado global.
Para empresas brasileiras exportadoras e investidores, a desaceleração chinesa pode reduzir a procura por soja, minério de ferro e outros insumos, pressionando receitas e lucratividade.
Contexto ampliado
A desaceleração das exportações chinesas reflete tensões econômicas globais e pode ter impactos diretos no Brasil. O país depende significativamente da demanda chinesa para commodities, que representam uma parcela importante das exportações brasileiras.
Segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a entidade representativa alerta para o risco de desaceleração global nos próximos trimestres, o que pode agravar a situação.
Números e indicadores
- Variação nas exportações chinesas: -1,1% em outubro de 2025 (Gabinete de Estatísticas da China)
A variação de -1,1% nas exportações chinesas é o primeiro indicador negativo significativo em meses e pode sinalizar uma desaceleração econômica no gigante asiático.
Repercussões e bastidores
Entre as repercussões, destacam-se a redução na demanda por commodities brasileiras e a pressão sobre o câmbio e investimentos em setores exportadores.
"A desaceleração foi influenciada por fatores externos, mas medidas estão sendo tomadas para reequilibrar a economia."
— Zhang Wei, Ministro do Comércio da China (Gabinete de Imprensa do Conselho de Estado da China)
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), agência reguladora, está monitorando o impacto nas exportações agrícolas brasileiras, enquanto o Banco Central do Brasil avalia os efeitos no fluxo de capitais e reservas cambiais.
Próximos passos
Empresas exportadoras brasileiras precisam se preparar para possíveis ajustes no mercado. Investidores devem monitorar indicadores econômicos chineses e globais para antecipar novas movimentações.
As autoridades brasileiras e os setores econômicos estão em alerta para mitigar os efeitos da desaceleração chinesa, buscando alternativas para diversificar mercados e produtos.
Para executivos e investidores, a queda nas exportações chinesas reforça a necessidade de estrategias de resiliência. É crucial diversificar portfólios, ajustar expectativas de receita e monitorar atentamente as políticas econômicas tanto na China quanto no Brasil para navegar por este cenário de incertezas.
Fontes consultadas
- Gabinete de Estatísticas da China - Órgão governamental responsável por dados econômicos oficiais.
- Gabinete de Imprensa do Conselho de Estado da China - Fonte oficial para declarações do Ministro do Comércio.
- Reuters - Agência internacional com cobertura econômica verificada.
- Banco Central do Brasil - Instituição que monitora indicadores econômicos no país.