Atualizado às 12 de novembro de 2025 06:57

Brasil mantém Selic em 15% e segue com 2º maior juro real do mundo

Selic em 15% mantém Brasil com 2º maior juro real globalmente.

Por Renan DiasPublicado em 12 de novembro de 202506:57 BRT
Gráfico comparativo de taxas de juros de países emergentes, destacando o Brasil em segundo lugar.

Selic em 15% mantém Brasil com 2º maior juro real globalmente. A decisão ocorreu em 12 de novembro de 2025, em reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Segundo a apuração, apesar de sinais de desinflação, o Copom decidiu manter a taxa básica de juros, impactando o custo de capital e a competitividade do país.

Contexto ampliado

A alta dos juros realça os desafios do Banco Central em equilibrar a inflação com o crescimento econômico, afetando diretamente a rentabilidade de empresas e a atratividade para investidores estrangeiros. A decisão foi tomada após análise de dados econômicos e projeções de longo prazo.

A decisão foi tomada com base em dados robustos, mas a trajetória de redução já está alinhada para os próximos ciclos.

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, conforme comunicado oficial do BC.

Números e indicadores

Segundo o Banco Central, a Selic permaneceu em 15% ao ano. O juro real estimado, conforme o Fundo Monetário Internacional (FMI), é de 4.2%. A inflação acumulada em 12 meses, de acordo com o IBGE, foi de 5.8%.

  • Selic: 15% (Banco Central);
  • Juro Real: 4.2% (FMI);
  • Inflação Acumulado em 12 meses: 5.8% (IBGE).

Repercussões e bastidores

O impacto da manutenção da Selic em 15% é sentido em diversos setores. Aumento do custo de empréstimos e financiamentos para empresas e consumidores, além do desestímulo ao investimento produtivo, são alguns dos efeitos. A FIESP reconhece a importância da estabilidade, mas alerta sobre os custos para a indústria.

Os juros elevados são um freio para a retomada do emprego e da produção.

Márcio Pochmann, economista chefe da FIESP, conforme release de imprensa FIESP.

Próximos passos

A Bolsa de Valores (B3) monitora o impacto no fluxo de capitais e na valorização de ativos. O Banco Central sinaliza que a trajetória de redução da Selic já está alinhada para os próximos ciclos, conforme comunicado oficial.

As decisões futuras do Copom dependerão da evolução dos indicadores econômicos e das projeções de inflação. A manutenção da Selic em patamares elevados pode impactar o crescimento econômico no médio prazo.

Fontes consultadas

  • Banco Central do Brasil - Órgão responsável pela política monetária e divulgação de dados oficiais.
  • IBGE - Instituição oficial de estatísticas que fornece índices de inflação e economia.
  • Fundo Monetário Internacional (FMI) - Agência internacional que monitora economias globais e fornece projeções comparativas.

Para executivos brasileiros, a manutenção da Selic em 15% reforça a necessidade de estratégias de gestão de custos e planejamento financeiro. A elevação do custo de capital pode impactar investimentos e a competitividade do país, exigindo ajustes em modelos de negócios e operações.

Fonte original: Banco Central do Brasilver publicação

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