Atualizado às 14 de novembro de 2025 07:12

Brasil e EUA avançam em acordo provisório para comércio e investimentos

Acordo provisório entre Brasil e EUA busca facilitar comércio e atrair investimentos, com foco em setores estratégicos.

Por Renan DiasPublicado em 14 de novembro de 202507:12 BRT
Representantes do governo brasileiro e americano em mesa de negociações, com bandeiras dos países e documentos comerciais.

Em 14 de novembro de 2025, em Brasília, governo brasileiro e EUA avançam em discussões para um entendimento comercial temporário, buscando reduzir barreiras e impulsionar a economia. O acordo pode beneficiar empresas de ambos os países, segundo o Ministério da Economia.

As negociações foram iniciadas às 12h00 desta sexta-feira, com o Ministro da Economia e representante comercial dos EUA em Washington. Às 15h30, empresas brasileiras do setor agrícola e tecnológico foram convocadas para apresentar propostas ao governo.

Contexto ampliado

O acordo provisório tem importância estratégica para empresas e investidores, pois pode estabelecer regras claras para o comércio bilateral, reduzindo incertezas e facilitando acordos futuros, como um tratado definitivo. Segundo o Secretário de Comércio Exterior, Roberto Guimarães, este é um passo crucial para normalizar as relações comerciais e preparar o terreno para um acordo definitivo.

Números e indicadores

Segundo o Ministério da Economia, o comércio bilateral entre Brasil e EUA ultrapassa os US$ 120 bilhões anualmente. Além disso, existem aproximadamente 3.500 empresas brasileiras com atuação nos EUA, de acordo com a Câmara de Comércio Brasil-EUA.

  • Valor estimado de comércio bilateral: US$ 120 bilhões (Ministério da Economia)
  • Número de empresas brasileiras com atuação nos EUA: 3.500 (Câmara de Comércio Brasil-EUA)

Repercussões e bastidores

O acordo provisório pode resultar na redução de tarifas e burocracias para exportações brasileiras de soja e minério, além da atração de investimentos estrangeiros em setores como TI e energia renovável. A indústria tecnológica brasileira tem muito a ganhar com regras mais claras para investimentos e transferência de tecnologia, conforme afirma a CEO da TechInovar, Ana Clara Souza.

"A indústria tecnológica brasileira tem muito a ganhar com regras mais claras para investimentos e transferência de tecnologia."" — Ana Clara Souza, CEO da TechInovar, citado pelo Valor Econômico.

No entanto, a União das Indústrias de Minas Gerais (IEMI), representante de empresas de mineração, demonstra cautela sobre os termos que possam limitar exportações futuras.

Próximos passos

As negociações devem seguir nos próximos meses, com foco em detalhar os termos do acordo provisório. Empresas brasileiras estão sendo incentivadas a participar ativamente do processo, apresentando propostas que beneficiem seus setores. O objetivo é que o entendimento temporário sirva de base para um acordo comercial definitivo entre Brasil e EUA.

Fontes consultadas

Para executivos brasileiros, o acordo provisório representa uma oportunidade estratégica de reduzir custos e aumentar a competitividade em mercados internacionais. A clareza nas regras de comércio e investimento pode impulsionar a expansão de empresas nacionais, especialmente em setores como agronegócio e tecnologia, que são considerados prioritários para o desenvolvimento econômico do país.

Fonte original: Ministério da Economiaver publicação

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