Atualizado às 13 de novembro de 2025 06:18

BC mantém Selic em 9,25% e deixa dúvidas sobre ciclo de cortes

BC mantém Selic em 9,25% e deixa dúvidas sobre ciclo de cortes.

Por Renan DiasPublicado em 13 de novembro de 202506:18 BRT
Gráfico mostrando a taxa Selic ao longo do tempo, com destaque para a manutenção em 9,25% ao ano.

O Banco Central (BC) manteve a taxa Selic em 9,25% ao ano durante a 13ª reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na quarta-feira, 13 de novembro de 2025. A decisão, reafirmada pela instituição, gerou dúvidas sobre quando começarão os cortes esperados pelo mercado. A Selic permanece em seu patamar atual desde março de 2024.

A postura cautelosa do BC reflete preocupações com a inflação e a atividade econômica. O custo de capital para empresas e consumidores segue elevado, impactando investimentos e consumo.

Contexto ampliado

A decisão do BC é crucial para o setor produtivo e para investidores. A manutenção da Selic em 9,25% ao ano eleva o custo de empréstimos e financiamentos, afetando diretamente a lucratividade das empresas e a capacidade de consumo das famílias.

Presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, comentou a decisão:

"A manutenção da Selic é um sinal de que o BC prioriza a estabilidade de preços, mas o Brasil precisa de um sinal claro para o início do ciclo de cortes."

Rodrigo Pacheco, Presidente do Senado Federal

Números e indicadores

A taxa Selic atual é de 9,25% ao ano, segundo o BC. A inflação acumulada em 12 meses (IPCA) está em 3,8%, de acordo com o IBGE. O mercado espera um corte de 0,75% ao ano na Selic, conforme projeções do Focus.

  • Taxa Selic atual: 9,25% ao ano
  • Inflação acumulada em 12 meses (IPCA): 3,8%
  • Expectativa de corte da Selic: 0,75% ao ano

Repercussões e bastidores

A decisão do BC gerou volatilidade nos mercados financeiros, com ajustes nas projeções de lucratividade das companhias. Analistas questionam a timeline para o início do ciclo de cortes e ajustam expectativas para 2026.

Economista-chefe de um banco privado, Tomas Nerio, analisou a situação:

"A decisão do BC surpreendeu o mercado, que esperava um sinal mais claro sobre o início do ciclo de cortes. Agora, o foco está no balanço de riscos para 2026."

Tomas Nerio, Economista-chefe de um banco privado

Próximos passos

O Copom divulgou a ata da reunião em 14h00, destacando riscos inflacionários e de atividade econômica. Analistas reagem à decisão, ajustando projeções de juros para 2026. Empresas de grande porte manifestam preocupação com o custo de capital elevado e a incerteza sobre o ciclo de cortes.

Para executivos e investidores, a incerteza sobre o início do ciclo de cortes exige prudência. É fundamental monitorar as próximas decisões do BC e ajustar estratégias de investimento conforme as projeções forem se confirmando.

Fontes consultadas

  • Banco Central do Brasil - Fonte primária da decisão do Copom e da ata da reunião.
  • IBGE - Órgão oficial de estatísticas que fornece dados sobre inflação e PIB.
  • Exame - Mídia de referência no Brasil, com cobertura detalhada da decisão do BC.

Fonte original: Banco Central do Brasilver publicação

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