Atualizado às 14 de novembro de 2025 06:24

BC mantém juros em 15% e sinaliza cautela na Ata do Copom

Ata do Copom revela manutenção da Selic em 15% e cautela do BC com a economia.

Por Renan DiasPublicado em 14 de novembro de 202506:24 BRT
Gráfico mostrando a taxa Selic em 15% com linhas de tendência ascendentes e descendentes, em tom de cores neutras.

Em apuração de 14 de novembro de 2025, Ata do Copom revela manutenção da Selic em 15% e cautela do BC com a economia. A decisão reflete preocupações com a inflação e o cenário global, conforme detalhado na ata divulgada oficialmente pelo Banco Central do Brasil.

Contexto ampliado

A manutenção dos juros impacta diretamente o custo de capital para empresas e a rentabilidade de investidores, influenciando decisões de investimento e empréstimos no curto e médio prazo. Segundo a ata, o Copom avaliou que a inflação acumulada em 12 meses (4.8%, segundo o IBGE) ainda requer uma postura cautelosa da política monetária.

Números e indicadores

Segundo dados oficiais, os principais indicadores econômicos na decisão do Copom foram:

  • Taxa Selic: 15%, conforme comunicado do Banco Central
  • Inflação acumulada (12 meses): 4.8%, segundo o IBGE
  • Crescimento econômico projetado (2025): 1.2%, conforme projeção do FMI

A decisão de manter a Selic em 15% é um equilíbrio necessário entre inflação e crescimento, como destacou o presidente do BC, Roberto Campos Neto, em comunicado oficial.

Repercussões e bastidores

Analistas e instituições financeiras reagem à decisão do Copom. A cautela do Copom reflete a incerteza global e a necessidade de controle de preços no Brasil, conforme avaliação de Silvio Costa Filho, especialista em economia, em reportagem da Reuters.

"A cautela do Copom reflete a incerteza global e a necessidade de controle de preços no Brasil."

— Silvio Costa Filho, especialista em economia, conforme reportagem da Reuters

Próximos passos

Em 2025, o Banco Central sinaliza que continuará monitorando de perto os indicadores econômicos e as condições do cenário externo. A Federação Nacional dos Bancos (Fenabank) apoia a postura cautelosa do BC para evitar efeitos inflacionários, enquanto a Confederação Nacional da Indústria (CNI) pressiona por flexibilização futura caso indicadores econômicos melhorem.

Para executivos brasileiros, a manutenção da Selic em 15% implica em planejamento estratégico mais cauteloso para investimentos e operações de crédito. As empresas precisarão equilibrar a busca por rentabilidade com o custo elevado do capital, ajustando suas estratégias de longo prazo.

Fontes consultadas

  • Banco Central do Brasil - Órgão oficial responsável pela política monetária brasileira
  • IBGE - Órgão oficial de estatísticas oficiais no Brasil
  • Reuters - Agência de notícias internacional com larga cobertura econômica

Fonte original: Banco Central do Brasilver publicação

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