Atualizado às 12 de novembro de 2025 06:00

Queda de 15% nas ações da Boa Safra após resultados

Ações da Boa Safra (SOJA3) caem 15% após resultados negativos no 3T25, gerando preocupação no mercado.

Por Renan DiasPublicado em 12 de novembro de 202506:00 BRT
Gráfico de ações em queda livre com logotipo da Boa Safra e ícone de soja.

A Bolsa de Valores de São Paulo registrou uma queda acentuada de 15% nas ações da Boa Safra (SOJA3) em 12 de novembro de 2025, após a divulgação dos resultados financeiros do terceiro trimestre. O mercado reagiu negativamente ao balanço, que apontou um prejuízo líquido de R$ 50 milhões.

Segundo a B3, a maior parte da queda ocorreu entre as 13h e as 14h15, quando as ações atingiram o pico de -15% na sessão.

Contexto ampliado

O desempenho da Boa Safra é monitorado de perto por investidores do agronegócio, que avaliam a resiliência da empresa frente a variações de preços de commodities e custos operacionais. A empresa tem sido um dos pilares do setor, mas enfrenta pressões recentes devido à alta dos insumos e à volatilidade dos preços da soja.

Como resultado, a reavaliação do potencial de investimento na Boa Safra está em foco, com analistas e gestores de carteira ajustando suas projeções. Além disso, a pressão sobre o índice Ibovespa, devido à ponderação da empresa no benchmark da bolsa, é um dos impactos imediatos.

Números e indicadores

  • Queda nas ações da Boa Safra: 15% (B3)
  • Lucro líquido no trimestre: -R$ 50 milhões (Boa Safra)
  • Preço da soja: US$ 580 por tonelada (Conab)

A queda de 15% nas ações é a maior registrada pela empresa em 2025, superando as expectativas do mercado. O prejuízo de R$ 50 milhões no trimestre foi influenciado pela alta dos custos de produção e pela oscilação dos preços da soja, que se manteve em torno de US$ 580 por tonelada.

"A queda reflete a preocupação com a margem de lucro pressionada pela alta dos insumos."

— Fernando Almeida, Analista de Investimentos - Itaú BBA

Repercussões e bastidores

Após a divulgação dos resultados, a Boa Safra anunciou que ajustará sua estratégia de custos e buscará novas fontes de receita para mitigar os impactos. O CEO da empresa, Carlos Drummond, reconheceu os desafios, mas afirmou que medidas estão sendo implementadas para reverter o cenário.

Investidores estão reavaliando suas posições devido ao desempenho abaixo do esperado. A empresa, que é um dos principais produtores de soja no Brasil, enfrenta um momento de ajuste estratégico para se adequar às novas condições de mercado.

"Reconhecemos os desafios, mas estamos implementando medidas para reverter o cenário."

— Carlos Drummond, CEO da Boa Safra

A Conab, órgão regulador, monitora as condições de mercado e preços de commodities, destacando que o cenário atual exige ajustes estratégicos das empresas do setor.

"O cenário de preços atuais exige ajustes estratégicos das empresas do setor."

— Ana Clara, Especialista Agrícola - Conab

Próximos passos

A Boa Safra planeja apresentar um plano de reestruturação nos próximos meses, com foco em otimizar custos e diversificar suas operações. O mercado aguarda com atenção as medidas que serão adotadas pela empresa para mitigar os impactos e reverter o cenário negativo.

Para investidores e executivos, a queda nas ações da Boa Safra reforça a importância de monitorar de perto os indicadores do agronegócio e ajustar estratégias de investimento de acordo com as condições de mercado. A volatilidade do setor exige uma análise cuidadosa e uma visão a longo prazo.

Fontes consultadas

  • Boa Safra - Relatório financeiro (Fonte oficial da empresa)
  • B3 - Informações de mercado (Órgão regulador da bolsa)
  • Conab - Relatório de commodities (Órgão governamental especializado em agronegócio)

Fonte original: InfoMoneyver publicação

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