Como Ken Kutaragi Transformou o PlayStation em uma Plataforma de Mídia | Estratégias de Sucesso para PMEs
A Revolução do PlayStation: Quando Jogos se Tornam Plataformas de Mídia
A história de Ken Kutaragi e o PlayStation é um estudo de caso clássico sobre como um produto pode transcender sua função original e se tornar uma plataforma de mídia dominante. Quando a Sony lançou o PlayStation em 1994, poucos imaginavam que este seria o ponto de partida para uma revolução que transformaria a indústria de entretenimento, criando um ecossistema de mídia que abrange jogos, música, filmes e além. Este artigo explora como a visão estratégica de Kutaragi transformou um console de jogos em uma plataforma de mídia integrada, oferecendo lições cruciais para PMEs que buscam escalar suas soluções para plataformas multimídia.
TL;DR
- Identifique e monetize ecossistemas de valor em vez de produtos isolados
- Integre serviços complementares (ex: streaming, assinaturas) para aumentar retenção
- Utilize dados de uso para personalizar ofertas e antecipar demandas
- Construa parcerias estratégicas para expandir ecossistema sem overhead
- Priorize experiência do usuário final sobre features isoladas
- Inove incrementalmente, baseado em métricas de engajamento real
- Identifique e monitore constantemente os ecossistemas de valor adjacentes ao seu core business
Framework passo a passo
Passo 1: Validar o Ecossistema de Valor
Antes de expandir, avalie quais serviços adjacentes seus clientes já utilizam e que dados de uso podem ser indicadores de novas oportunidades. Exemplo: Clientes de software de gestão que também usam soluções de CRM podem se beneficiar de integrações nativas.
Exemplo prático: A Salesforce identificou que seus usuários precisavam de soluções de marketing integradas, levando ao Marketing Cloud
Passo 2: Mapear Ofertas Complementares
Identifique produtos/serviços que seus clientes consomem em conjunto ou sequencialmente. Parcerias com esses provedores podem criar ofertas bundle mais valiosas.
Exemplo prático: Spotify’s partnership with Hulu offered bundled subscriptions increasing value for users of both
Passo 3: Prototipar com MVP’s de Plataforma
Em vez de construir internamente, identifique plataformas emergentes (ex: Shopify, WordPress) onde sua solução pode ser integrada como serviço adicional. Reduz risco e acelera time-to-market.
Exemplo prático: Mailchimp’s integration with e-commerce platforms like Shopify
Passo 4: Automate e Personalize com Dados
Utilize dados de uso para criar experiências personalizadas em escala. Ex: Recomendações baseadas em comportamento passado.
Exemplo prático: Netflix’s recommendation engine driving 80% of content watched
Passo 5: Monetizar através de Múltiplos Modelos
Ofereça modelos freemium, subscription, transaction-based e mais. Diferentes segmentos terão diferentes willingness-to-pay.
Exemplo prático: LinkedIn’s hybrid model of subscriptions and advertising
Passo 6: Iterar com Feedback em Tempo Real
Utilize dashboards em tempo real de engagement (ex: DAU, MAU, tempo de sessão) para priorizar desenvolvimentos. Ajuste a rota com base no que está funcionando.
Exemplo prático: Amazon’s constant iteration on customer reviews and recommendations
Passo 7: Validar o Ecossistema de Valor
Antes de investir, valide se sua solução pode ser expandida para outros segmentos de valor. Ex: PlayStation identificou que usuários também consumiam mídia streaming.
Exemplo prático: Sony Music integrou-se ao PlayStation Network para ofertar conteúdo exclusivo, validando o ecossistema.
Passo 8: Mapear Ofertas Complementares
Identifique serviços ou produtos que complementam sua oferta principal e aumentam retenção.
Exemplo prático: PlayStation Plus ofereceu jogos mensais, criando um ciclo de engajamento contínuo.
Passo 9: Prototipar com MVPs de Plataforma
Use versões simples (ex: APIs, integrações) para testar aceitação sem desenvolvimento completo.
Exemplo prático: PlayStation Network testou assinaturas com serviços partners antes de lançar oficialmente.
Passo 10: Automatizar e Personalizar com Dados
Utilize dados de uso para customizar ofertas e automatizar processos de onboarding e suporte.
Exemplo prático: PlayStation Network utiliza algoritmos para recomendar jogos e serviços baseado no comportamento.
Passo 11: Monetizar através de Múltiplos Modelos
Combine modelos (ex: freemium, subscription, transactional) para maximizar acessibilidade e receita.
Exemplo prático: PlayStation Now oferece streaming com subscrição, enquanto a Store mantém modelo transactional.
Passo 12: Iterar com Feedback em Tempo Real
Ajuste ofertas e estratégias baseado em métricas de engajamento e satisfação.
Exemplo prático: Sony ajustou serviços PlayStation baseado em métricas de retenção de usuários mensais.
A Visão de Kutaragi: Inovação Além do Hardware
Ken Kutaragi, frequentemente chamado de ‘O Pai do PlayStation’, nunca viu o dispositivo como um simples console de jogos. Sua visão era criar uma plataforma de entretenimento integrada que pudesse competir com gigantes emergentes da mídia. Isto significava que o PlayStation precisava suportar não apenas jogos, mas também conter elementos de música, vídeo, comunicação e até mesmo comércio.
Esta abordagem foi revolucionária em meados dos anos 90. Enquanto a maioria das empresas focava em otimizar seus produtos principais, Kutaragi insistiu em construir um ecossistema. O PlayStation original incluía suporte para CD-ROMs que poderiam conter música e vídeo, abrindo caminho para seu uso como um dispositivo multimídia completo.
Para PMEs, a lição é clara: sua solução deve resolver uma necessidade central, mas também conectar-se e melhorar outros aspectos do negócio do cliente. Uma solução isolada, por melhor que seja, tem teto. Uma plataforma integrada tem potencial de transformação.
Ken Kutaragi não via o PlayStation apenas como um console de jogos, mas como um portal para experiências digitais. Sua visão incluía a criação de um ecossistema onde o hardware era apenas a porta de entrada. A Sony, sob sua liderança, investiu em soluções de armazenamento, conectividade e serviços online que permitiram ao PlayStation evoluir para uma plataforma de mídia completa. Para PMEs, a lição é clara: pense além do produto inicial e planeje como ele pode se tornar uma plataforma de valor contínuo.
Ken Kutaragi, conhecido como ‘o pai do PlayStation’, não era apenas um engenheiro; ele era um visionário que via o potencial de uma plataforma de entretenimento integrada. Seu trabalho no Sony supercomputador alimentou a ideia de que hardware e software poderiam criar experiências imersivas. Para PMEs, isso se traduz em pensar além do produto - como sua solução pode se integrar ao ecossistema do cliente.
O primeiro PlayStation vendeu mais de 100 milhões de unidades, mas foi o PlayStation 2 que verdadeiramente embarcou na jornada de plataforma. O PS2 foi o primeiro console a incluir um drive de DVD, transformando-o em um centro de entretenimento. Isso permitiu parcerias com studios de filme e abriu portas para serviços de streaming.
Ken Kutaragi, conhecido como o ‘Pai do PlayStation’, não via o PlayStation apenas como um console de jogos, mas como um portal para experiências digitais. Sua visão foi criar uma plataforma onde jogos, mídia e conectividade coexistissem. A Sony investiu em partnerships com estúdios de cinema, redes de TV e desenvolvedores de software para garantir que o PlayStation oferecesse mais do que jogos - tornou-se uma plataforma de entretenimento doméstico. Para PMEs, isso se traduz em pensar além do produto inicial e focar em como ele pode se conectar a outros serviços para criar um ecossistema.
O Papel dos Dados na Criação de Plataformas
A abordagem de Kutaragi era profundamente data-driven. O time do PlayStation rastreou não apenas vendas de hardware, mas engagement de software, padrões de uso, e até mesmo falhas de hardware para melhorar as gerações futuras.
Para PMEs, isso se traduz em: - Track customer usage data to identify which features are actually driving value. - Identify power users and segment their behaviors for targeting. - Use data to forecast demand and scale efficiently.
Sem dados, você está adivinhando. Com dados, você pode iterar com confiança. Por exemplo, a Sony descobriu que os jogadores que usavam o PlayStation para música também compravam mais jogos, levando a ofertas bundle.
O PlayStation coletou dados sobre preferências de jogo, comportamentos de compra e padrões de uso. Estes dados permitiram à Sony personalizar recomendações, oferecer serviços personalizados e até prever demandas futuras. Para uma PME, dados podem ser a chave para transformar transações únicas em relacionamentos contínuos. Por exemplo, um varejista pode usar dados de compra para oferecer assinaturas de produtos essenciais.
O PlayStation Network, lançado com o PS3, não era apenas um serviço online; era uma plataforma de dados. Ele coletava dados de uso, preferências, e comportamentos que permitiam personalização em escala. Por exemplo, recomendações personalizadas aumentaram as vendas de jogos digitais em 30%.
Para PMEs, isso significa implementar sistemas simples de feedback desde o início. Mesmo um sistema de entrada manual de feedback de clientes pode gerar insights valiosos. A chave é começar a medir engajamento desde o primeiro dia.
O PlayStation coletava dados de uso para entender padrões de jogo, compras na PlayStation Store e atividade na rede. Esses dados permitiram a Sony personalizar recomendações, oferecer discounts em tempo real e até prever demandas de novos lançamentos. Para uma PME, isso significa implementar analytics desde o início, mesmo que basic, para entender o cliente.
Lições Aplicáveis para PMEs de Hoje
A estratégia do PlayStation é mais aplicável do que nunca. Com a ascensão do SaaS, qualquer solução de software pode se tornar uma plataforma com: - APIs and integration capabilities (like Slack’s App Directory) - Partner ecosystems (like Shopify’s App Store) - Modular design allowing customization (like WordPress plugins)
Para PMEs, isso significa: - Comece identificando o que seus clientes usam além da sua solução. - Construa integrações para essas plataformas, tornando sua solução mais valiosa. - Example: A marketing automation tool integrating with CRM, email, social platforms.
Isso transforma sua solução de um produto pontual para uma peça central de um ecossistema maior. Isso aumenta a retenção, o valor vitalício e a participação no mercado.
A jornada do PlayStation para plataforma de mídia oferece lições práticas para PMEs de hoje. Primeiro, comece com uma oferta de valor clara – para o PlayStation, era entretenimento de alta qualidade. Segundo, identifique como essa oferta pode ser estendida – por exemplo, com serviços de assinatura ou conteúdo premium. Terceiro, use parcerias para amplificar seu alcance sem investimento massivo. A Sony fez parcerias com desenvolvedores de jogos e estúdios de cinema.
A jornada do PlayStation oferece lições tangíveis para negócios modernos. Primeiro, a inovação incremental geralmente supera mudanças radicais. O PS1 ao PS2 foi uma evolução, mas o PS2 introduziu funcionalidades que permitiram a transformação em plataforma.
Em segundo lugar, parcerias estratégicas são fundamentais. A Sony fez parcerias com a Nvidia, Disney, e outros que trouxeram credibilidade e recursos.
Finalmente, a monetização deve ser diversificada. O PS2 ganhava com hardware, jogos, e depois serviços. Para PMEs, isso pode significar oferecer consulting, manutenção, e serviços de assinatura junto com produtos físicos.
A jornada do PlayStation mostra que mesmo em mercados saturados, a inovação baseada em plataforma pode abrir novos revenue streams. Ex: Um fabricante de equipamentos médicos pode transformar-se em um provedor de soluções de saúde conectadas, usando dados para manutenção predictiva. Ou um varejista local pode lançar um marketplace online onde outros vendedores locais possam listar produtos, transformando-se de um canal de vendas para uma plataforma de comércio.
Estudo de Caso: A Jornada do PlayStation para Plataforma de Mídia
O PlayStation 1 vendeu mais de 100 milhões de unidades, mas sua verdadeira transformação em uma plataforma de mídia veio com o PlayStation Network (PSN) lançado em 2006. O PSN oferecia: - Downloadable games and demos - Streaming music and video services - Communication between gamers - Digital marketplace for all media types
Isso transformou o PlayStation de um dispositivo de jogos para um hub de entretenimento em casa. As pessoas podiam assistir filmes, ouvir música, jogar e se conectar com amigos. O PSN agora tem: - 114 million monthly active users - Billions in annual revenue from digital sales alone - Partnerships with Netflix, Spotify, and others
Para PMEs, o PSN mostra que: - A plataforma deve agregar valor para todos os lados (clientes, parceiros, a empresa) - A tecnologia permite isso (cloud, APIs, etc.) mas a estratégia é fundamental - A visão de longo prazo deve orientar as decisões de hoje
A transformação do PlayStation de console de jogos para plataforma de mídia pode ser mapeada em fases. Fase 1: Estabelecer a base – vender consoles e construir uma base de usuários. A Sony vendeu 100 milhões+ unidades do PS2, criando uma base massiva. Fase 2: Introduzir serviços complementares – a Sony lançou o PlayStation Network, oferecendo downloads, fóruns e depois streaming. Fase 3: Monetizar através de múltiplos modelos – assinaturas, transações, licenciamento. Fase 4: Expandir através de parcerias – por exemplo, trazer serviços de streaming como Netflix para a plataforma. Fase 5: Evoluir para um ecossistema – onde a plataforma suporta terceiros, como desenvolvedores de jogos independentes ou serviços de streaming.
O caso do PlayStation Network (PSN) é um estudo notável. Lançado em 2006, cresceu para mais de 110 milhões de usuários ativos. Mas como? Primeiro, eles construíram sobre a base instalada existente de consoles PlayStation. Em segundo lugar, ofereciam valor imediato - jogos online gratuitos inicialmente. Em terceiro, lentamente introduziram transações digitais e depois streaming.
Para PMEs, a lição é começar com sua base de clientes existente. Ofereça um valor adicional primeiro - como suporte premium ou serviços de atualização. Use isso como uma ponte para modelos mais escaláveis como assinaturas.
O PlayStation 2 já suportava DVDs e alguns modelos inicialmente ofereciam capacidades online limitadas. Mas foi com o PlayStation 3 e 4 que a visão de Kutaragi realmente se materializou. A Sony criou a PlayStation Network (PSN), um ecossistema digital onde jogadores podiam comprar jogos, streamar filmes, fazer videochamadas e até acessar serviços cloud. A PSN atingiu mais de 110 milhões de usuários ativos, rivalizando com outras plataformas de mídia. A Sony então lançou a PlayStation Productions para adaptar jogos para filmes e séries, fechando o círculo e tornando o PlayStation uma verdadeira plataforma de mídia. Para uma PME, isso demonstra a importância de iterar consistentemente em direção a uma visão de plataforma, mesmo que comece com um MVP.
Implementando uma Estratégia de Plataforma: Passo a Passo
Para PMEs, transformar sua solução em uma plataforma exige: 1. Identifique seus clientes’ ecossistema atual. Quais outras ferramentas e serviços eles usam? 2. Liste os principais players nesses espaços. Quem são os provedores dominantes com os quais você pode se integrar? 3. Priorize com base no esforço vs. impacto. Integrar com o Shopify pode ser mais fácil do que o SAP, por exemplo. 4. Construa a integração utilizando APIs, SDKs, ou até mesmo ferramentas de automação sem código como Zapier. 5. Promova a integração para seus usuários. Mostre como isso resolve problemas deles.
Este processo garante que sua solução não seja apenas um produto, mas uma peça que conecta e amplifica o ecossistema do cliente.
Para PMEs, implementar uma estratégia de plataforma não requer investimento massivo. Passo 1: Comece com uma oferta de valor clara – por exemplo, um produto ou serviço que resolve uma necessidade específica. Passo 2: Identifique como essa oferta pode ser estendida – por exemplo, com serviços de assinatura, pacotes premium ou serviços pós-venda. Passo 3: Use dados para personalizar e melhorar a oferta. Passo 4: Estabeleça parcerias para expandir seu alcance. Passo 5: Itere com base no feedback do cliente. Por exemplo, uma padaria pode oferecer uma assinatura para pães frescos diários, usando dados para personalizar entregas e fazendo parcerias com cafeterias locais para oferecer cafés, transformando-se de uma loja para uma plataforma de conveniência alimentar.
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Identifique os ecossistemas de seus clientes: com quem ou com o que seus clientes já interagem? (e.g., suppliers, software, marketplaces, comunidades)
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Priorize based on data: Qual ecossistema tem o maior volume e frequência de interação?
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Desenvolva uma oferta mínima viável (MVP) que se integre a esse ecossistema. Ex: Se seus clientes são active no Facebook, crie um bot do Messenger para suporte ou vendas.
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Crie um feedback loop: Use pesquisas, analytics e interações para entender como os clientes estão usando sua plataforma incipiente e adapte-se rapidamente.
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Escale apenas quando o valor for comprovado: Evite over-investir em features antes de validar que elas aumentam a retenção e o lucro.
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Monetize através de múltiplos modelos: Ofereça opções como freemium, subscription, transaction fees, ou premium support. A PlayStation Network tem opções gratuitas com compras in-app, assim como subscriptions premium como PlayStation Plus.
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Itere baseado no engagement: Use dados de como os usuários interagem (e.g., tempo na plataforma, transações completadas, feedback) para refinar a estratégia.
A Estratégia de Kutaragi: Inovação Orientada ao Ecossistema
Ken Kutaragi não via o PlayStation apenas como um console, mas como um hub de entretenimento. Isso significou construir bridges com outros setores da Sony e externos, criando um ecossistema onde cada parte reforçava a outra. Para PMEs, a lição é focar em como seu produto ou serviço se conecta a ecossistemas adjacentes, não apenas em vendas isoladas.
Dados Como Alicerce da Plataforma
O PlayStation coletou dados de uso desde o início, permitindo personalizar ofertas como o PlayStation Plus. PMEs podem implementar sistemas simples de feedback e uso para guiar desenvolvimento.
Estudo de Caso: A Evolução do PlayStation Network
Inicialmente um serviço secundário, a PlayStation Network tornou-se central quando a Sony percebeu que usuários queriam mais que jogos — queriam uma plataforma de conteúdo. Isso levou a investimentos em streaming, cloud gaming e partnerships com produtoras de conteúdo.
Implementação Passo a Passo para PMEs
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Identifique um serviço ou produto adjacente que seus clientes utilizam. Ex: Se você vende software para restaurantes, talvez eles precisem de um sistema de entregas.
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Crie uma oferta mínima viável (MVP) para testar interesse. Ex: Ofereça uma integração simples com uma plataforma de delivery.
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Meça engajamento: Quantos adoptam? Quanto tempo permanecem?
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Baseado nos dados, expanda ou pivote o serviço.
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Formalize o serviço como um novo braço de negócio, integrado aos outros.
Checklists acionáveis
Checklist: Validando Sua Plataforma
- [ ] Nossos usuários estão ativos e engajados? (DAU/MAU)
- [ ] Temos dados suficientes para personalizar e recomendar?
- [ ] As integrações estão funcionando e adicionando valor?
- [ ] Novos usuários podem descobrir e adotar as ofertas da plataforma?
- [ ] Estamos capturando valor (receita) da plataforma?
- [ ] Meu produto ou serviço pode ser acessado via assinatura? Ex: PlayStation Plus oferece jogos via assinatura.
- [ ] Posso oferecer personalização baseada em dados de uso? Ex: PlayStation recomenda jogos com base no que você joga.
- [ ] Parcerias podem amplificar minha oferta sem custo de desenvolvimento? Ex: Sony fez parceria com produtores de conteúdo.
- [ ] Meus clientes podem contribuir com valor? Ex: Comentários e ratings de usuários no PlayStation Store.
- [ ] Estou medindo engajamento – não apenas vendas? Ex: A Sony monitora tempo de jogo, compras na loja, etc.
- [ ] Estou iterando com base no feedback? Ex: A Sony atualiza os serviços PlayStation com base no uso.
- [ ] Mapeou todos os serviços complementares que seus clientes usariam?
- [ ] Identificou parceiros potenciais para expandir sua oferta sem overhead?
- [ ] Tem um plano de lançamento mínimo viável (MVP) para sua primeira oferta integrada?
- [ ] Sistemas de medição em vigor para rastrear engajamento com novos serviços?
- [ ] Feedback loops implementados para refinar a oferta?
- [ ] Identificamos e mapeamos os ecossistemas de valor dos nossos clientes?
- [ ] Temos uma oferta mínima viável (MVP) que se integra a esses ecossistemas?
- [ ] Nossa solução coleta dados de uso para personalização e melhoria?
- [ ] Nossos modelos de monetização são flexíveis e adequados aos diferentes segmentos de clientes?
- [ ] Estamos iterando com base no feedback e nos dados de engajamento dos clientes?
Checklist: Preparando Sua Plataforma
- [ ] Documentação de APIs e processos de integração disponíveis
- [ ] Métricas de engajamento definidas (ex: DAU, tempo de sessão)
- [ ] Plano de onboarding para novos usuários do serviço
- [ ] Estrutura de suporte técnico e customer success estabelecida
- [ ] Plano de comunicação para lançamento e updates
- [ ] Backup plan em caso de falha na adoção inicial
Tabelas de referência
Comparativo: PlayStation vs. Abordagens Tradicionais
| Metric | Plataforma PlayStation | Produto Tradicional |
|---|---|---|
| Escalabilidade | Cresce com mais usuários e parceiros | Limitado à capacidade da equipe |
| Valor do Cliente | Aumenta à medida que mais serviços são adicionados | Diminui com a concorrência |
| Custos de Aquisição | Diminui à medida que a plataforma atrai mais usuários | Aumenta com o tempo |
| Barreiras de Saída | Muito alto (usuários investidos no ecossistema) | Baixo (usuários podem mudar facilmente) |
| Ciclo de Vida do Cliente | Vida toda (usuários raramente saem) | 1-2 anos (os clientes procuram alternativas) |
PlayStation vs. Abordagem Tradicional: Uma Comparação
| Aspecto | PlayStation como Plataforma | Console Tradicional |
|---|---|---|
| Monetização | Vendas de jogos, assinaturas, serviços digitais, royalties de conteúdo | Vendas de jogos e hardware apenas |
| Engajamento do Usuário | Alto: Plataforma mantém usuários engajados com conteúdo contínuo | Baixo: Após compra, pouco engajamento |
| Custo de Aquisição de Cliente | Baixo: Plataforma gera upsells e retenção | Alto: Necessidade de aquisição constante de novos clientes |
| Visão de Futuro | Expansão para novos mercados e serviços | Estagnação ou declínio gradual |
Perguntas frequentes
Como posso saber se minha empresa deve construir uma plataforma?
Se seus clientes estão usando outras soluções em conjunto com a sua, ou se você vê a mesma necessidade em vários clientes, é um sinal. A construção da plataforma começa com a identificação de pontos de dor comuns que podem ser resolvidos por integração.
Quais são os riscos de transformar minha solução em uma plataforma?
A principal desvantagem é a complexidade. Plataformas requerem mais gestão de parceiros, garantia de qualidade, e investimento em tecnologia. No entanto, os benefícios de maior retenção, maiores receitas e participação de mercado mais ampla superam os riscos se for feito de forma incremental.
Como a Sony mediu o sucesso do PlayStation como plataforma?
Eles rastrearam o número de usuários ativos, a receita de serviços digitais, o crescimento do catálogo e a participação de parceiros. Eles estabeleceram metas para cada um e iteraram com base nisso.
Preciso de tecnologia de ponta para construir uma plataforma?
Não. Muitas PMEs utilizam ferramentas existentes como WordPress, Shopify, ou Salesforce e adicionam integrações via APIs. A chave é começar com um MVP (Minimum Viable Platform) e evoluir.
Quanto tempo leva para ver os benefícios?
Dentro de 6-12 meses, você deve ver um aumento na retenção de usuários e receita. Dentro de 2 anos, a plataforma deve ser autossustentável.
Como saber se minha empresa deve construir uma plataforma?
Se seus clientes já utilizam vários serviços ou produtos complementares de forma não integrada, uma plataforma pode automatizar e personalizar essa experiência. Também, se a aquisição de clientes é cara, uma plataforma aumenta o lifetime value.
Quais os riscos de transformar minha solução em uma plataforma?
Desvio de recursos da operação principal é o maior risco. Por isso, a abordagem deve ser incremental e baseada em dados, não em apostas. Prototipar com MVPs é chave.
Glossário essencial
- Plataforma: Um sistema que permite a criação, troca e consumo de valor entre produtores e consumidores. Vai além do produto ao permitir que outros construam sobre sua base.
- Efeito de Rede: Cada usuário adicional torna a plataforma mais valiosa para os demais. Isso é o que torna as plataformas defensáveis.
- APIs (Application Programming Interfaces): Como diferentes softwares se comunicam e compartilham dados. Fundamental para integrações.
- Monetização da Plataforma: Estratégias como freemium, assinaturas, transacionais ou publicidade que são usadas para gerar receita a partir da plataforma.
Conclusão e próximos passos
A jornada do PlayStation de console de jogos a plataforma de mídia global oferece um roteiro para PMEs. A chave é começar identificando os ecossistemas existentes dos seus clientes e posicionar sua solução para se integrar e ampliar esse valor. Com o tempo, você evolui para o centro de uma plataforma em crescimento. Para discutir como aplicar esses princípios à sua empresa, agende uma consultoria com nossos especialistas.