Coworking no Interior: Como Avaliar e Lucrar com a Tendência em 2025

Coworking no Interior: A Estratégia Definitiva para PMEs

Nos últimos anos, o coworking deixou de ser um segmento exclusivo de grandes centros urbanos e se tornou uma prática consolidada em cidades de médio e pequeno porte. Para PMEs que buscam reduzir custos, aumentar a rede de contatos e oferecer flexibilidade aos colaboradores, o coworking interiorense pode representar uma fonte de receita e crescimento sustentável. No entanto, a adoção dessa tendência requer planejamento cuidadoso: escolha do espaço, análise da demanda, definição de preços competitivos e um modelo de negócios que alinhe rentabilidade a valor agregado. Este artigo detalha, passo a passo, como avaliar oportunidades de coworking no interior, transformar o investimento em lucro e criar um ecossistema de colaboração que impulsione sua PME em 2025.

TL;DR

  • Mapeie a demanda local: use pesquisas de mercado e dados de redes sociais.
  • Selecione o espaço ideal: priorize localização, infraestrutura e potencial de expansão.
  • Defina tarifas competitivas: alinhe preços a serviços, circuitos de inovação e benefícios corporativos.
  • Implemente um sistema de gestão digital: reduza custos operacionais e otimize a experiência dos usuários.
  • Crie campanhas de co‑marketing: promova parcerias com startups, universidades e hubs de inovação.
  • Mapeie a demanda local usando pesquisas de mercado e dados de redes sociais para identificar o perfil de profissionais e empresas que precisam de espaço flexível.
  • Selecione o local ideal: priorize proximidade com centros de inovação, disponibilidade de transporte e potencial de expansão de infraestrutura.

Framework passo a passo

Passo 1: 1. Análise de Mercado e Viabilidade

Avalie a concorrência, a necessidade de espaço flexível e o perfil dos potenciais usuários. Utilize indicadores como taxa de crescimento de empresas na região, número de profissionais autônomos e presença de programas de inovação.

Exemplo prático: Em Uberlândia, a pesquisa de 2023 revelou que 42% das micro‑empresas não possuem escritório fixo e buscam alternativas flexíveis.

Passo 2: 2. Escolha do Local e Infraestrutura

Selecione pontos de fácil acesso, com estacionamento e transporte público próximo. Avalie a qualidade da conectividade (fibra, 5G) e a possibilidade de expansão de salas.

Exemplo prático: A unidade de coworking no centro de Araçá, em Minas Gerais, foi escolhida por sua proximidade a universidades e a disponibilidade de salas múltiplas.

Passo 3: 3. Estruturação do Modelo de Negócios

Defina categorias de espaço (hot desk, private office, salas de reunião) e preços. Considere taxas de adesão, mensalidades e serviços adicionais (recepção, limpeza, eventos).

Exemplo prático: No modelo de adesão, empresas pagam R$ 150/mês por hot desk, com desconto de 10% para contratos de 12 meses.

Passo 4: 4. Implementação de Tecnologia e Operações

Adote um software de gestão de coworking (booking, faturamento, controle de acesso) para reduzir custos de operação e melhorar a experiência do usuário.

Exemplo prático: A plataforma CoworkHub automatizou 80% do faturamento, reduzindo erros de cobrança em 27%.

Passo 5: 5. Estratégias de Marketing e Parcerias

Crie campanhas de co‑marketing com incubadoras, universidades e governos locais. Use eventos de networking, workshops e programas de mentoria para atrair e reter membros.

Exemplo prático: O coworking de Salvador patrocinou o Hackathon da USP, atraindo 300 startups e gerando 15 novos contratos de sócia.

1. Tendências do Mercado de Coworking no Interior

A expansão do coworking fora dos grandes centros tem sido impulsionada por fatores como a digitalização do trabalho, a busca por redução de custos operacionais e a necessidade de ambientes de colaboração para startups e freelancers. Em 2024, o número de espaços de coworking em cidades de 50 a 200 mil habitantes aumentou 18% em relação ao ano anterior.

Essas tendências se refletem em mudanças de perfil de usuários. Enquanto nos grandes centros a demanda era majoritariamente de profissionais corporativos, no interior ela se concentra em micro‑empresas, empreendedores individuais e equipes de projetos de inovação. Isso cria oportunidades de nicho para quem deseja oferecer serviços específicos, como consultoria de negócios, aceleração de startups e eventos de capacitação.

Além disso, a pandemia acelerou a aceitação do trabalho híbrido, que favorece a necessidade de espaços flexíveis. Empresas que ainda mantêm escritórios fixos estão redimensionando suas despesas para modelos de espaço compartilhado, enquanto novos empreendedores buscam infraestrutura de qualidade sem o ônus de um contrato de longo prazo.

A migração de trabalhadores para cidades menores impulsionou a demanda por espaços de trabalho flexíveis. Em 2024, mais de 30% das PMEs no interior buscavam soluções híbridas que combinassem home office e coworking.

A crescente valorização de nichos (startups de tecnologia, consultorias, freelancers) criou oportunidades para modelos especializados, como coworking de áreas verdes ou de saúde.

O uso de tecnologia de realidade aumentada para tours virtuais de espaços já está sendo adotado em 15% das novas unidades de coworking no interior, reduzindo custos de visita e acelerando o fechamento de contratos.

2. Avaliando a Demanda Local

Antes de investir, é fundamental mapear a demanda real. Realize pesquisas de mercado junto a associações empresariais, câmaras de comércio e redes sociais locais. Use questionários online para identificar quantas empresas estão dispostas a mudar para coworking e quais são suas expectativas em termos de serviços e preço.

Além das pesquisas, analise dados de tráfego de internet e de uso de recursos públicos, como centros de inovação e incubadoras. Em cidades onde há crescimento de polos de tecnologia, a demanda tende a ser maior. Por exemplo, em Londrina, uma região com forte presença de universidades de engenharia, a taxa de adesão a coworking aumentou 22% em 2023.

Outra métrica importante é o custo médio de aluguel de escritórios tradicionais na região. Se o custo médio mensal for superior a R$ 2.500 por m², oferecendo um coworking com preços entre R$ 150 e R$ 300 por m², a proposta de valor se torna muito atraente para pequenas empresas.

Antes de alugar ou comprar um imóvel, faça uma pesquisa de mercado em duas etapas: 1) Análise de concorrência (número de pontos de coworking, preços, serviços) e 2) Análise de demanda (perfil de profissionais, necessidades de espaço, disposição a pagar).

Ferramentas como Google Trends, LinkedIn Insights e enquetes locais via Typeform permitem captar dados qualitativos e quantitativos. Exemplo: em Uberlândia, uma pesquisa revelou que 68% dos profissionais de TI preferiam coworking com conexão 10 Gbps e salas de reunião equipadas com videoconferência.

Crie um modelo de personas, incluindo dados demográficos, comportamentais e financeiros, para orientar decisões de design e precificação.

3. Escolhendo a Localização e Infraestrutura Adequadas

A localização ainda desempenha papel decisivo. A proximidade a centros urbanos, pontos de transporte público, estacionamento e áreas de serviços (cafeterias, lojas) aumenta a conveniência para os usuários. Em cidades menores, a relação custo‑benefício pode ser otimizada ao utilizar prédios existentes, como antigos armazéns, que já contam com estrutura de acesso e potencial de reforma.

A infraestrutura tecnológica deve atender a demanda de conectividade. A presença de fibra óptica ou 5G em nível de 100 Mbps ou superior é imprescindível para garantir produtividade. Em 2024, 67% dos usuários de coworking no interior relataram insatisfação com redes Wi‑Fi lentas.

Além disso, avalie o potencial de expansão. Um espaço com capacidade de crescer de 10 a 30 usuários facilita a escalabilidade do negócio. Em muitas cidades, o processo de reforma de prédios antigos pode ser mais barato do que a construção de novos, permitindo maior margem de lucro.

A proximidade com centros de inovação, universidades e transportes públicos aumenta a atratividade. Utilize o Índice de Acessibilidade Urbana (IAU) para mensurar a facilidade de deslocamento. Em João Pessoa, a proximidade com a USP e a estação de metrô aumentou a taxa de ocupação em 22%.

Verifique a disponibilidade de energia (inversor de UPS), rede de internet (circuito dedicado ou fibra) e sistemas de segurança (CFTV, controle de acesso).

Considere a flexibilidade de layout: modularidade permite reconfiguração de espaços conforme a demanda.

4. Construindo um Modelo de Negócios Sustentável

Um modelo de sucesso combina preços competitivos com serviços de alto valor agregado. Defina categorias claras: hot desk, private office, salas de reunião, eventos e serviços de recepção. Cada categoria deve ter um preço que cubra custos fixos e gere margem de lucro desejada.

A fórmula de precificação pode ser baseada em cálculo de custos unitários. Por exemplo, se o custo fixo mensal for R$ 20.000 e a meta de lucro for 30%, a receita esperada deve ser R$ 26.000. Dividindo essa receita entre 100 usuários, o valor médio por usuário será R$ 260.

Não esqueça de incluir serviços extras que gerem receita recorrente, como consultoria de marketing digital, workshops de liderança e programas de mentoria. Em 2023, 38% das PME brasileiras que investiram em coworking incluíram esses serviços e obtiveram aumento de 15% no faturamento anual.

Defina mix de serviços: hot desk, private office, salas de reunião, event space, coworking de nicho. Use a matriz de mix para equilibrar receitas estáveis e de alto valor.

Estabeleça políticas de membership (assinaturas mensais, trimestrais, anuais) e descontos por volume. Exemplo: 10% de desconto para contratos anuais, 15% para grupos de 5 ou mais.

Implemente um programa de referenciamento: cada novo membro trazido dá 5% de desconto ao referido por 3 meses. Isso aumenta a retenção e a aquisição de forma orgânica.

5. Operacionalizando: Gestão Digital e Experiência do Usuário

A adoção de software de gestão de coworking é essencial para reduzir custos operacionais. Sistemas como CoworkHub, OfficeHub ou DeskManager permitem agendamento online, controle de acesso via RFID, emissão de faturas automáticas e relatórios de ocupação em tempo real. Esses recursos reduzem a carga administrativa em até 45%.

A experiência do usuário também deve ser priorizada. Um ambiente bem projetado, com áreas de convivência, café de qualidade, espaços de networking e eventos regulares cria valor agregado que os usuários valorizam. Em uma pesquisa de 2024, 82% dos usuários de coworking no interior disseram que a qualidade do ambiente influenciou sua decisão de permanecer.

Além disso, implemente um programa de fidelidade. Ofereça descontos progressivos para contratos de longo prazo, indicações de novos membros e benefícios exclusivos em eventos parceiros. Essa estratégia aumenta a retenção em 20% e reduz o churn.

Adote uma plataforma SaaS que integre reservas, faturamento, controle de acesso e analytics. Certifique-se de que a API permita integração com ERP e sistemas de RH das empresas parceiras.

Ofereça um aplicativo móvel com check‑in via QR code, agenda de salas e notificação de eventos. Em 2024, 65% dos usuários de coworking no interior usaram aplicativos para gerenciar suas reservas.

Monitore indicadores de desempenho: occupancy rate, churn rate, revenue per desk, EBITDA. Ajuste preços, melhorias de espaço e promoções periodicamente.

6. Medindo Resultados e Ajustando Estratégias

Estabeleça KPIs mensais: ocupação >80%, LTV > R$ 12.000/ano, CAC < 5% do LTV, churn <5%/mês. Utilize dashboards em tempo real para tomar decisões rápidas.

Realize análises de regressão para identificar fatores que impactam a ocupação (por exemplo, eventos locais, condições climáticas).

Reavalie o mix de serviços a cada 6 meses, com base em dados de uso. Caso a demanda por salas de reunião aumente, considere aumentar a capacidade ou criar pacotes específicos.

7. Sustentabilidade e Responsabilidade Social

Integre práticas verdes: iluminação LED, sistemas de reciclagem, plantações comunitárias. Em 2023, coworkings que investiram em energia solar aumentaram a satisfação do cliente em 18%.

Participe de programas de inclusão digital para comunidades locais, oferecendo oficinas e mentorias. Isso gera reputação positiva e atrai novos membros.

Monitore a pegada de carbono e publique relatórios anuais. Transparência aumenta a confiança dos investidores e dos membros.

Incorporar práticas sustentáveis não só reduz custos operacionais, como também fortalece a imagem corporativa. Adote o uso de energia solar, sistemas de reaproveitamento de água e móveis reciclados.

Além disso, desenvolva programas de inclusão, como espaço reservado para microempreendedores de baixa renda ou parcerias com ONGs locais. A iniciativa ‘GreenWork’ em Florianópolis, SC, demonstrou que a adoção de políticas verdes aumentou a retenção de clientes em 12 % e gerou mais de R$ 200 mil em incentivos fiscais.

8. Expansão e Escalabilidade

Uma vez que o modelo esteja consolidado, a escalabilidade deve ser planejada estrategicamente. Avalie a viabilidade de replicar o negócio em cidades vizinhas com perfil de mercado semelhante, mantendo a mesma identidade de marca e padrão de qualidade.

Para isso, é fundamental criar um manual de operações, treinar gestores locais e manter um sistema de gestão digital que permita controle em tempo real de cada unidade. Estudos de caso da rede ‘Cowork Hub Brasil’ mostraram que, ao expandir para três cidades adicionais, a margem de lucro aumentou 15 % em 18 meses, graças à otimização de processos e ao compartilhamento de recursos.

Checklists acionáveis

Checklist de Avaliação de Espaço para Coworking

  • [ ] Verificar o fluxo de entrada/saída e a capacidade de evacuação em caso de emergência.
  • [ ] Confirmar a disponibilidade de internet de alta velocidade e redundância de energia.
  • [ ] Analisar a acessibilidade para pessoas com deficiência (rampeamento, banheiros acessíveis).
  • [ ] Avaliar a qualidade da estrutura de ventilação e climatização.
  • [ ] Verificar a existência de áreas de convivência, cozinha e salas de reunião.
  • [ ] Confirmar a possibilidade de remodelação e expansão do espaço.
  • [ ] Avaliar a proximidade a transportes públicos e estacionamento.
  • [ ] Consultar a opinião de moradores e usuários de coworking na região.
  • [ ] Analisar o histórico de ocupação do prédio e a taxa de vacância.
  • [ ] Verificar se o imóvel possui licença de funcionamento e alvará de uso.
  • [ ] Verificar a capacidade de carga elétrica e disponibilidade de UPS.
  • [ ] Checar a velocidade mínima de internet (>= 100 Mbps).
  • [ ] Avaliar acessibilidade (garagem, transporte público, acessos para pessoas com deficiência).
  • [ ] Analisar a possibilidade de modularização de salas.
  • [ ] Confirmar a existência de áreas de descanso e cozinha equipada.
  • [ ] Avaliar a presença de sistemas de segurança (CFTV, controle de acesso).
  • [ ] Verificar conformidade com normas de segurança contra incêndio.
  • [ ] Checar proximidade de serviços (comércio, bancos, hospitais).

Checklist de Operacionalização Digital

  • [ ] Escolher plataforma SaaS com API e integração ERP.
  • [ ] Configurar sistema de faturamento recorrente.
  • [ ] Implementar controle de acesso por QR Code.
  • [ ] Criar dashboards de KPIs (ocupação, receita, churn).
  • [ ] Estabelecer protocolos de backup e segurança de dados.
  • [ ] Treinar equipe de suporte técnico.
  • [ ] Definir SLA de tempo de resposta ao cliente.
  • [ ] Planejar atualizações e manutenção preventiva.

Checklist de Marketing e Parcerias

  • [ ] Mapear universidades e incubadoras locais.
  • [ ] Desenvolver programa de referenciamento.
  • [ ] Criar campanhas de co‑marketing em redes sociais.
  • [ ] Planejar eventos mensais (workshops, meetups).
  • [ ] Acompanhar métricas de CAC e LTV.
  • [ ] Estabelecer parcerias com fornecedores de serviços (limpeza, TI).
  • [ ] Definir calendário de conteúdo para blog e newsletter.
  • [ ] Realizar pesquisas de satisfação trimestrais.

Checklist de Sustentabilidade

  • [ ] Instalar painéis solares com capacidade de gerar 30 % da demanda total.
  • [ ] Implementar sistema de coleta seletiva e compostagem de resíduos.
  • [ ] Utilizar móveis fabricados com materiais recicláveis ou de origem sustentável.
  • [ ] Desenvolver programa de carona compartilhada com parceiros locais.
  • [ ] Mediar o consumo de energia com sensores inteligentes e monitoramento em tempo real.

Checklist de Expansão

  • [ ] Mapear cidades alvo com dados de crescimento de startups e desemprego formal.
  • [ ] Validar demanda por meio de pesquisas de intenção de uso e simulações de precificação.
  • [ ] Elaborar plano de negócios adaptado ao novo mercado.
  • [ ] Contratar gestor local com experiência em coworking ou gestão de espaços.
  • [ ] Definir indicadores de desempenho (NPS, churn, occupancy rate) e metas de crescimento.

Tabelas de referência

Comparativo de Custos e Retorno de Investimento (ROI) – Coworking vs. Escritório Tradicional

Item Coworking (R$) Escritório Tradicional (R$) Benefício Tempo de Recuperação (meses)
Aluguel mensal (m²) 260 2.800 R$ 2.540 por m² 4
Custos de manutenção (mensal) 50 400 R$ 350 mais eficientes 6
Investimento inicial (móveis + reforma) 5.000 300.000 R$ 295.000 de economia 12
Taxa de ocupação (anual) 90% 70% Maior rentabilidade 8
Retorno sobre investimento (ROI anual) 20% 12% Maior retorno 5

Perguntas frequentes

Quais são os principais riscos ao abrir um coworking no interior?

Os riscos incluem baixa demanda inicial, excesso de concorrência em nichos específicos, dificuldade de manter a rede de parceiros e a necessidade de adaptação constante às mudanças de comportamento do trabalho remoto. Mitigar esses riscos requer pesquisa de mercado detalhada, contrato flexível de aluguel e foco em serviços de valor agregado que diferenciem seu espaço.

Como calcular o ponto de equilíbrio de um coworking?

O ponto de equilíbrio ocorre quando a receita mensal cobre todos os custos fixos e variáveis. Use a fórmula: Ponto de Equilíbrio (m²) = Custos Fixos / (Preço Médio por m² - Custos Variáveis por m²). Ajuste os custos e preços conforme condições do mercado para manter a margem desejada.

É necessário contratar um gerente de coworking?

Sim, um gerente experiente pode otimizar a operação, garantir a satisfação do cliente, negociar contratos com fornecedores e promover eventos. Em espaços menores, a função pode ser combinada com a gerência de TI ou vendas, reduzindo custos sem sacrificar a qualidade.

Como atrair startups para o coworking?

Atraia startups oferecendo pacotes corporativos com serviços de mentoria, acesso a investidores, workshops de pitch, eventos de networking e oportunidades de incubação. Parcerias com universidades locais e aceleradoras também aumentam a visibilidade e a credibilidade do espaço.

Qual a melhor estratégia de precificação para coworking no interior?

Comece com preços competitivos baseados na análise de custos e na demanda local. Use estratégias de preços dinâmicos (descontos por adesão a longo prazo, pacotes de múltiplas salas) e ajustes mensais de acordo com a ocupação. Transparência e flexibilidade são cruciais para construir confiança com os usuários.

Quais métricas acompanhar para garantir a melhoria contínua?

Indicadores-chave incluem taxa de ocupação, churn rate, NPS (Net Promoter Score), custo por aquisição (CPA) e receita média por usuário (ARPU). Monitore mensalmente para ajustes rápidos.

É possível oferecer espaços para startups em fase de bootstrapping?

Sim, crie pacotes flexíveis de 3–6 meses, com desconto progressivo, e inclua serviços de mentoria e acesso a eventos de pitch. Isso atrai talentos e aumenta a taxa de ocupação.

Glossário essencial

  • Hot Desk: Espaço de trabalho compartilhado em que os usuários podem ocupar qualquer mesa disponível, sem atribuição fixa, ideal para freelancers e equipes em movimento.
  • Private Office: Sala de escritório fechada, exclusiva para uma ou mais empresas, oferecendo privacidade e controle de ambiente.
  • CoworkHub: Plataforma de gestão de coworking que integra agendamento, faturamento, controle de acesso e relatórios em tempo real.
  • Ponto de Equilíbrio: Cálculo que indica o nível de ocupação necessário para cobrir todos os custos operacionais e começar a gerar lucro.
  • ROI (Retorno sobre Investimento): Indicador financeiro que mede a eficiência de um investimento, comparando o lucro obtido com o capital investido.
  • Space Sharing: Modelo em que profissionais compartilham espaços de trabalho, reduzindo custos e fomentando networking.
  • Incubadora: Programa que oferece suporte a startups nas fases iniciais, fornecendo mentoria, recursos e acesso a investidores.
  • Co‑marketing: Estratégia em que duas ou mais empresas promovem conjuntamente serviços ou eventos, ampliando alcance e reduzindo custos de marketing.

Conclusão e próximos passos

O coworking no interior oferece um caminho promissor para PMEs que desejam reduzir custos, ampliar sua rede de contatos e oferecer flexibilidade aos colaboradores. Com uma análise de mercado bem fundamentada, escolha de localização estratégica, modelo de negócio sólido e gestão digital eficiente, é possível criar um ambiente de colaboração que gera receita e valor agregado. Se você está pronto para transformar o conceito de espaço de trabalho em uma oportunidade de negócio rentável, entre em contato com um especialista em coworking e descubra como levar sua PME para o próximo nível.

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